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A cantora Pepita falou sobre os desafios que ainda enfrenta sendo uma pessoa trans no Brasil, durante a 28ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo,top sites de apostasuma entrevista para o Terra.
O Terra é o veículo oficial da Parada SP, que tem cobertura patrocinada por Vivo, Amstel e L'Oreal
"É uma briga diária. Hoje eu brigo pela minha vida e brigo para as pessoas me respeitarem como mãe. E a luta é muito grande e muito cansativa", afirmou a mãe do pequeno Lucca Antônio.
Publicidade"A única certeza que eu tenho é que eu faço parte desse mundo e, gostando ou não, a gente vai fazer a diferença. Em 2024, meu sobrenome é incomodo. Eu quero incomodar muita gente ainda, incomodar aquelas pessoas que ficam sentando no bar falando dos outros, que se incomodam com o meu corpo, com a minha história e com a minha vivência", declarou Pepita.
A carioca relatou ainda a importância de falar com pessoas que não são LGBTQI+ para combater a transfobia diária. "Eu já falo com a comunidade todo dia e toda hora, eu quero estourar a bolha e falar com pessoas que merecem nos respeitar, o 'Seu João', dono da padaria, o 'Seu Antônio', dono do mercado que aceita meu dinheiro, mas que não me aceita dentro do ambiente que é o mercado dele. Então é uma luta diária".
Afiada, aproveitou também para mandar um recado para marcas e empresas que muitas vezes olham para comunidade LGBTQIA+ apenas no mês do Orgulho. "Quero aproveitar e pedir pra vocês marcas entenderem que a gente não é um produto, não trata a gente como um produto, amanhã é segunda-feira e é uma nova semana de luta, e aí quem vai gritar por mim".
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