jogo 365bet-Inclusão e transparência: jovens LGBTQIA+ sabem o que buscamjogo 365betcandidatos
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Grupo, que votará pela primeira vezjogo 365betuma eleição presidencial, bateu recorde de emissão de títulos eleitorais
Juliana Steil
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Mesmo sem obrigação legal de votar, a estudante Alice Lopes, de 17 anos se juntou aos mais de 2 milhões de jovens de 16 a 18 anos que emitiram o título de eleitor neste ano e se prepara para escolher seus candidatos no pleito de outubro. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que o número de novas emissões entre janeiro e abril de 2022 aumentou 47,2%,jogo 365betcomparação ao mesmo período de 2018.
"A participação na política é muito importante. É o meu país e estou zelando por ele. Não adianta eu querer algo e não fazer nada para isso acontecer", justifica a estudante.
A decisão de Alicejogo 365betexercerjogo 365betcidadania é incentivada dentro de casa, pelos próprios familiares, que a estimulam a procurar os candidatos que se alinhem às suas expectativas. Apesar da pouca idade, ela já sabe o que busca: um candidato respeitoso, que priorize pautasjogo 365betsaúde, educação e economia.
"Estamosjogo 365betum país miscigenado, somos muito diferentes", diz.
Quem também segue a mesma linha de pensamento é a estudante Ana Alice Mônico de Sales, de 19 anos. Além das pautas já citadas, que considera pilares da sociedade, ela também busca transparência entre os candidatos.
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"Não dá pra ser totalmente transparente, mas quero alguém que entenda o povo, que cumpra o que fala e que ajude os necessitados", diz
A estudante, que divide seu dia entre a faculdade de Publicidade e Propaganda e o trabalhojogo 365betuma agência, admite que não se informa ativamente sobre política, mas tem noção do que acontece por "osmose".
"Não busco nada, mas sempre chegam notícias até mim", admite.
Política o ano todo
A expansão da política dos meios de comunicação tradicionais, como rádio e televisão, para as redes sociais impactou de maneira positiva o engajamento de jovens no exercício da cidadania. O pesquisador Daniel Vianna Vargas, coautor do livro 'Eleições Brasileiras', avalia que esse efeito mudou também a forma como a política é tratada fora do período eleitoral.
"O que antigamente, que a gente via de participação política, só de doisjogo 365betdois anos e fora isso se esquecia, o jovem acaba por trazer de forma muito mais frequente e cotidiana. Isso é pelajogo 365betprópria forma de comunicação, que é muito mais direta e imediata, através de redes sociais", explica.
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A equipe de reportagem do Terra procurou, durante alguns dias, jovens que se identificassem LGBTQIA+ e alinhados aos ideais de centro, de direita e de esquerda. Um formulário online foi aberto para mapear pessoas com esses perfis, mas apenas jovens que se dizem de esquerda responderam às perguntas e se disponibilizaram a falar sobre o que procuram na política.
Esse cenário reflete a presença de candidatos assumidamente LGBTQIA+ nos Poderes Executivo e Legislativo. Nas eleições de 2020, candidatos dessa comunidade nos partidos de centro eram 22% do total, enquanto que nos partidos de direita o número era ainda menor: apenas 13%. Os dados são do Relatório Vote LGBT+.
O pesquisador Daniel Vargas alerta para o apagamento de definições pré-estabelecidas, já que os jovens não teriam tanto interessejogo 365betse enquadrarjogo 365betpadrões antigos e que podem ser interpretados por eles como "defasados", como a classificação ideológica divida entre esquerda, centro e direita.
"Esses conceitos, eles tendem muito provavelmente a desaparecer no futuro. O jovem deseja ser tudo ao mesmo tempo, não apenas uma coisa", acrescenta.
Se essa é a tendência, existem jovens que estão certos do que buscam. É o caso da estudante de Jornalismo Clara Cristiane Saraiva, de 18 anos, que se envolveu com a política após as últimas eleições presidenciais,jogo 365bet2018, que culminou com a vitória de Jair Bolsonaro, na época do PSL.
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Membro da União da Juventude Socialista e do Centro dos Estudantes de Santos, Clara é engajada com o assunto e está sempre presentejogo 365betmanifestações, protestos e atos políticos na região onde vive. Para as eleições, ela preza por um candidato que priorize inclusão social e racial, bem como investimento às escolas e universidades.
Apesar de já ter um nome para a Presidência, a jovem ainda não sabejogo 365betquem votar para os outros cargos que também disputam neste ano — governador, senador, deputado federal e deputado estadual.
"Estou aguardando a situação dos políticos que vão concorrer ser definida", diz.