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Cansado de ver as pessoas com deficiência serem lembradas apenas no dia 21 de Setembro – Dia Internacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o influenciador digital Deives Picáz, de 20 anos, criou o projeto “Meu Corpo Através dos Meus Olhos”.
Deives descobriu que era uma pessoa com deficiência aos dois anos de idade durantesite oficial blazefesta de aniversário. Ao ver todos ao redor batendo palma na hora de cantar parabéns, perguntou para a irmã: “onde está a minha mão?”. Emocionada, ela respondeu: “você é uma criança com deficiência”.
No Instagram, o ativista gaúcho reuniu influenciadores com deficiência para compartilharem suas histórias e combaterem o capacitismo. Postagens com a tag #MeuCorpoAtravesDosMeusOlhos invadiram a rede social, acompanhadas de relatos de como cada um se reconhece e existe.
Apesar de sempre ter tido muito medo do que as redes sociais poderiam trazer parasite oficial blazevida, Deivis entendeu que ali poderia conhecer outras lutas e furar a ideia de uma vida perfeita. Com seu conteúdo, ele espera que as pessoas entendam que está tudo bemsite oficial blazeser a gente mesmo, inclusive com as nossas inseguranças.
A diversidade de corpos e histórias tomou conta da timeline e ganhou até o apoio de famosos, como a ex-BBB Juliette. Na luta por representatividade, Deives lembra que a deficiência não é algo a ser superado. O preconceito sim.
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“Eu acredito que a comunicação é uma potência para mudar o mundo. Idealizo esse projeto há muito tempo com intuito de mostrar que nós, pessoas com deficiência, existimos todos os dias do ano. Por meio dele, quero que cada um se enxergue com suas características únicas e exclua tudo que a sociedade já disse sobre os seus corpos um dia”.
Para participar, basta postar uma foto no Instagram contando como você se reconhece e usar a tag #MeuCorpoAtravesDosMeusOlhos
Foi o que fez a influenciadora Stephanie Marques. Nasite oficial blazepublicação, ela destacou: “Eu posso não ter o corpo externo "perfeito". Mas quem é que tem? O que eu tenho e sempre quero olhar e melhorar é o que está dentro de mim: coragem, criatividade, paciência, bondade, compaixão”.
Mulher com deficiência e ativista anticapacitista, Luísa Pitanga também abraçou a ideia e postou: “Para a estrutura que indiretamente ainda tenta nos exterminar, eu tenho uma péssima notícia: enquanto minha alma estiver habitando esse corpo, vou lutar para que ele ocupe espaços”.
Ivan Baron, influenciador da inclusão, não ficou de fora e fez questão de escrever: "Até quando vão dizer que o corpo “deficiente” é aquele que não se encaixa no padrão e logo deve ser descartado. Esse mito precisa ser derrubado e estamos aqui para provar isso".
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A postagem da cantora e escritora Violeta foi mais uma que deu força ao projeto: “Tenho 17 cicatrizes e algumas marcas, meus pés são pequenos e não sei andar descalça, tenho duas pintinhas no rosto e ninguém nunca percebe isso. Amo estampas mas sinto que nunca sei usar”.