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Uma carta aberta escrita por dezenas de atrizes e outros artistaspix bet aposta grátisdefesa de Gerard Depardieu, o gigante do cinema acusado de assédio sexual, expôs as divisões na França sobre o ajuste de contas do movimento #Metoo com o sexismo.
As atrizes Nathalie Baye e Carole Bouquet -- uma ex-parceira de Depardieu -- bem como a cantora e ex-primeira-dama Carla Bruni estavam entre as mais de 50 personalidades culturais que chamaram Depardieu de vítima de um "linchamento" público.
Intitulada "Não cancelem Gerard Depardieu", a carta publicada esta semana no jornal conservador Le Figaro afirma que Depardieu se tornou o destinatário de uma "torrente de ódio".
"Não podemos mais permanecerpix bet aposta grátissilêncio diante do linchamento que se abateu sobre ele", escreveram os autores da carta.
"Gerard Depardieu é provavelmente o maior de todos os atores. Quando se ataca Gerard Depardieu dessa forma, é a arte que se está atacando."
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Depardieu, de 75 anos e estrela de dezenas de filmespix bet aposta grátislíngua francesa, ganhando destaquepix bet aposta grátis1974 com "Corações Loucos", tem sido o centro de um número crescente de alegações de abuso sexual nos últimos anos.
Depardieu sempre negou qualquer irregularidade e, por meio de seus advogados, "rejeitou firmemente" as acusações contra ele.
"Nunca, absolutamente nunca, abusei de uma mulher", escreveu elepix bet aposta grátisuma carta de 2 de outubro também publicada no Le Figaro. Ele não foi condenado por nenhuma das acusações contra ele.
O presidente francês, Emmanuel Macron, saiupix bet aposta grátisdefesa de Depardieu pouco antes do Natal, quando perguntadopix bet aposta grátisuma entrevista sobre os planos depix bet aposta grátisministra da Cultura de rever a medalha "Legion d'Honneur" de Depardieu -- a mais alta condecoração da França.
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Macron condenou a "caçada ao homem" contra Depardieu, sem expressar simpatia por suas supostas vítimas. "Ele é um ator imenso, um gênio depix bet aposta grátisarte", disse Macron. "Ele deixa a França orgulhosa".
Os comentários do presidente e a carta de segunda-feira causaram consternação entre feministas e atrizes mais jovens, que condenam a tentativa de abafar as vozes das vítimas de violência sexual e minar o movimento #Metoo contra o assédio sexual na França.
"Há uma geração que ainda não entende essa evolução social", disse Murielle Reus, vice-presidente da #MeTooMedia, que faz campanha contra o sexismo e a má conduta sexual na mídia,pix bet aposta grátisuma entrevista de rádio esta semana.
Os críticos da campanha #Metoo na França a acusam de uma luta puritana alimentada por um desprezo pelos homens e pela arte da sedução.
Catherine Deneuve, uma das atrizes mais conhecidas da França, estava entre as 100 mulheres francesas que,pix bet aposta grátis2018, escreveram uma coluna de jornal acusando a campanha #Metoo de ir longe demais.
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"Defendemos o direito de importunar, que é vital para a liberdade sexual", disseram.
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