"A política de pessoas com deficiência tem de ser transversal a todas as áreas de política social e de política urbana. Não podemos pensar nisso apenasjogo aviator ao vivouma caixinha" afirmou nesta quarta-feira, 16, o deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP),jogo aviator ao vivoentrevista à Rádio Eldorado. Ele faz parte do grupo de Cidades na equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Questionado pelo jornalista Haisem Abaki, âncora do Jornal Eldorado, sobre mobilidade e a invisibilidade das pessoas com deficiência, Boulos disse que o Brasil está muito atrasado.
Publicidade"Precisamos avançar muito na mobilidade. Em várias cidades do País, há ônibus sem adaptação e funcionários que não são treinados para atender pessoas com mobilidade reduzida", destacou o deputado eleito.
"Isso tem de ser integrado a uma política geral de cidades. Se você tem calçadas totalmente quebradas, inadequadas, irregulares, já é difícil para qualquer um, mas quando se trata, por exemplo, de um cadeirante, é muito mais difícil. Estamos falando de urbanizaçãojogo aviator ao vivofavelas, de acesso aos equipamentos públicos, de saúde, de educação, que não são adaptados", completou Boulos.
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O grupo de transição do governo Lula tem, até agora, quatro pessoas com deficiência. Rubinho Linhares, que tem nanismo, coordenador nacional das Pessoas com Deficiência do PT (leia entrevista exclusiva), e o economista Luiz Alberto Melchert, cego, na equipe de Direitos Humanos. O atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, bicampeão paralímpico no futebol de 5, e Verônica Hipólito, medalhista de prata e bronze nas corridas de 100 e 400 metros, categoria T38, nos Jogos Paralímpicos do Riojogo aviator ao vivo2016, no time do esporte.
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