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A Câmara Municipal de São Paulo aprovou por unanimidade, nesta terça-feira, 24, a admissibilidade da representação que pede a cassação do vereador Camilo Cristófaro por fala racista. Foram 51 votos a favor e nenhum contra - eram necessários 28. Durante uma sessão híbrida da CPI dos Aplicativos, Cristófaro, sem saber que seu áudio estava aberto durante a sessão, afirmou: "Olha só, lavando a calçada, isso é coisa de preto".
Em suas redes sociais, Camilo Cristófaro se intitula hoje como o "vereador mais atuante da cidade de São Paulo" e não tem partido no momento. De acordo com vereadoras negras, vereadores e vereadoras transsexuais, militantes quilombolas e outros denunciantes, o parlamentar tem repetidos registros de falas racistas e transfóbicas.
PublicidadeNa semana passada, a Corregedoria da Câmara havia aprovado a admissibilidade do processo que pede a cassação do mandato do vereador. Com a decisão do plenário desta terça, o processo agora volta para a Corregedoria, que terá de elaborar um novo parecer,brabet hojeque ouvirá a defesa de Cristófaro. Caso a Corregedoria aprove a puniçãobrabet hojedefinitivo, o processo retorna ao plenário e precisa do aval de dois terços dos vereadores, 37 votos.
A pena mínima prevista é de suspensão temporária de 30 a 90 dias e a máxima, requisitada pelo partido de oposição, é a cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar.
Além desta acusação, o parecer aprovado relembra um outro episódio de setembro de 2019,brabet hojeque o então vereador do PSB foi acusadobrabet hojeum outro caso de racismo. Segundo relatos da bancada do PSOL na Corregedoria da Casa, Cristófaro também foi flagrado depois, por inúmeras pessoas, dizendo a uma mulher negra que ela "não merecia ser ouvida".
No plenário da Câmara Municipal, ele chamou o vereador Fernando Holiday (Novo) de "macaco de auditório". Na época, Holiday disse ao Estadão que se sentiu "revoltado" ao ouvir as falas. Cristófaro se defendeu dizendo que a "macaco de auditório" é uma "expressão popular".
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