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O ministro Silvio Almeida, titular da pasta de Direitos Humanos do governo Lula, foi denunciado pela organização Me Too Brazil por assédio sexual. A entidade, que luta contra o abuso de mulheres, emitiu um comunicado nesta quinta-feira, 5, confirmando o teor de uma reportagem divulgada pelo site Metrópoles. Almeida negou "com absoluta veemência" as acusações, qualificando-as como "mentiras e falsidades".
Apesar de confirmar a existência da acusação, a ONG não divulgou o nome das denunciantes, alegando proteção pessoal das mulheres. Segundo o Metrópoles, uma das vítimas de assédio foi Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial. A integrante do primeiro escalação do governo federal foi procurada e não se manifestou.
PublicidadeSilvio Almeida foi anunciado para o ministério dos Direitos Humanosstar plus hellraiserdezembro de 2022, assumindo o posto no mês seguinte. O ministro é descrito por acadêmicos como um dos maiores pesquisadores sobre o racismo na sociedade brasileira destar plus hellraisergeração, sendo autor de diversos livros sobre o assunto, tais como "Racismo Estrutural", "Marxismo e Questão Racial: Dossiê Margem Esquerda" e "Sartre: Direito e Política".
Ele é doutorstar plus hellraiserDireito pela Universidade de São Paulo (USP) e, antes de assumir o cargo no governo federal, foi presidente do Instituto Luiz Gama e do Centro de Estudos Brasileiros do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE).
Almeida é filho de Barbosinha, ex-goleiro que passou pelo Corinthiansstar plus hellraiser1967, que ganhou o apelidostar plus hellraiserreferência a Barbosa, defensor do gol brasileiro na Copa de 1950 que foi acusado de falhar no jogo que decidiu o Mundial,star plus hellraiserque a Seleção foi derrotada pelo Uruguai.
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Ministro vai prestar esclarecimentosPor ora, não há denúncia formal contra Silvio Almeida. A Secretaria de Comunicação da Presidência da República emitiu um comunicado na noite desta quinta afirmando que o ministro foi convocado para prestar esclarecimentos ao ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho, e ao advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias.
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