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Em 2014 o antropólogo Luiz Mott, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), histórica ONG responsável por grande parte dos dados sobre LGBTfobia produzidos no país, publicou o livro "São Tibira do Maranhão - 1614-2014, Índio Gay Mártir", jogando luz sobre uma figura até então desconhecida: Tibira do Maranhão.
Executado com um tiro de canhãosite de analise futebol virtual grátis1614 por ser homossexual, o indígena da etnia tupinambá teve seu destino definido por lideranças religiosas católicassite de analise futebol virtual grátismissão no Brasil, mais especificamente o entomólogo francês Yves d'Évreux (1577-1632), frade capuchinho que integrou expedição francesa ao Brasil Colônia e que, inclusive, relatou a execuçãosite de analise futebol virtual grátisseu livro "História das Coisas Mais Memoráveis Acontecidas no Maranhão nos Anos de 1613-1614".
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Desde o lançamento desite de analise futebol virtual grátispublicação, Mott encabeça uma campanha pelo reconhecimento do indígena também enquanto santo, por considerá-lo um mártir. Em 2016, o governo do Maranhão inaugurou uma placasite de analise futebol virtual grátishomenagem à Tibira na Praça Marcílio Dias,site de analise futebol virtual grátisSão Luís.
Ainda nesse processo de resgate e homenagem, foi criadosite de analise futebol virtual grátis2019 o coletivo Tibira, composto por indígenas LGBTQIAPN+ de todo o país.
