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Uma mulher trans nunca havia competidojogo do aviãozinho da blazernenhuma categoria feminina no skate, esporte no qual nomes como de Rayssa Leal, Pâmela Rosa e todas as outras são consagrados.
Lu Neto, 29 anos, tinha duas certezas quando decidiu que era chegada a hora de iniciar os tratamentos de bloqueio de hormônios masculinos: se assumiria uma mulher transexual também no mundo do skate, inclusive com mudança de nome, mas não competiria na categoria feminina.
PublicidadeDepois de 16 anos andando na elite do street e realizando manobras ainda inéditas entre as mulheres, seria injusto competir contra Rayssa e Pâmela.
Há menos de três semanas, porém, um "plano" foi postojogo do aviãozinho da blazerprática. Eliminada na primeira fase do STU de São Paulo, com um 29º lugar - modesto - para quem já foi vice-campeã do torneiojogo do aviãozinho da blazer2018 e finalista de duas etapas no ano passado. Lu se deu conta que o que estava atrapalhando seu desempenho não era o shape, a rodinha, a academia. Mas sim os efeitos de seis meses de tratamento hormonal.
A skatista conta que "no início, meu pensamento era de: vou transicionar, mas vou continuar competindo no masculino porque vou ter a força igual sempre tive, vou ser uma Mulher Maravilha. E nos primeiros dois meses foi assim mesmo, eu mantive minha força. Depois, passei a não conseguir fazer o que fazia antes, e comecei a me frustrar. Troquei 10 vezes de shape e não conseguia fazer. Ficava botando culpa no shape, na roda, na pista".
Ajogo do aviãozinho da blazermédica endocrinologista havia alertado que ela perderia força, "mas eu não havia botado fé. As pessoas falam que a mulher trans tem muito mais força que a mulher cis, e eu também achava. Só nesta etapa do STUjogo do aviãozinho da blazerSão Paulo, que tinha uma pista muito maior, que eu percebi que não tinha força para subir nos corrimões altos, nos caixotes".
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