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As circunstâncias da morte de Priscila Diva, 29 anos, mulher trans que moravablaze brPerus, periferia da zona noroeste da capital paulista, ainda são um mistério para a família e amigo que fizeram na última sexta-feira (22) um atoblaze brhomenagem à ela nas redes sociais. A polícia diz que informações sobre as investigações serão mantidas, neste momento,blaze brsigilo.
"Eu queria tanto que fosse feita justiça. Ela era feliz e extrovertida. Sempre linda e bem arrumada. Dizia que ia ser rica, que iria viajar para os Estados Unidos. Ela conversava com todo mundo e animava as pessoas", compartilha a irmã Suellen.
PublicidadePriscila foi uma das primeiras mulheres trans de Perus e teve apoio da família, com quem mantinha uma relação muito próxima. Ela também foi pioneira na luta contra a LGBTQfobia na região e encorajou muitas pessoas na região do bairro do Recanto, onde morava.
O corpo de Priscila foi encontrado dia 22 de março, numa represa na cidade de Mairiporã, na região metropolitana, e o caso foi registrado na delegacia de Franco da Rocha. Priscila foi vista pela última vez, no dia 17 de março, por volta das 21h, quando saiu de casa. Ela estava sem celular porque o seu aparelho havia quebrado alguns dias antes.
Segundo levantamento anual feito pela ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), o estado de São Paulo foi o estado que mais matou a população trans no ano passado, foram 25 assassinatos, se mantendo no topo do ranking pelo terceiro ano consecutivo. Há treze anos seguidos, o Brasil é o país onde acontecem mais mortes de pessoas trans, a maioria delas é negra.
A deputada estadual Marcia Lia (PT) fez, no dia 18 de abril, uma solicitação de informações para o general João Camilo de Campos, secretário estadual de Segurança Pública, sobre o andamento do caso. A deputada petista destacou também que o Estado deve dar uma grande atenção para casos, como este, onde há suspeita de crime de ódio.
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