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Levei quatro anos para pintar como Rafael, mas uma vida inteira para aprender a desenhar como uma criança.
Com esta conhecida frase, Picasso (1881-1973) frisou que conseguir algo simples pode ser o mais difícil.
Antes de pintar Guernica, o artista fez 66 esboços. Sim, 66 tentativas para encontrar a melhor forma de mostrar o horror da guerra. Cada desenho foi um passosaque minimo 1windireção ao aprimoramento: experimentando coisas novas, mudando detalhes e moldando o que hoje é uma obra-prima. Muitos destes esboços estão preservados no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía.
O artista espanhol não é, naturalmente, um caso isolado. Muitos autores, entre eles Leonardo da Vinci (1452-1519), fizeram esboços antes de compor suas obras. Por exemplo, os desenhos de "A Última Ceia" permitiram que da Vinci decidisse como sentar os apóstolos, que gestos eles fariam e como seria o fundo. Alguns desses rascunhos preliminares são mantidos no Royal Collection Trust,saque minimo 1winLondres.
Na arte, tudo começa com um esboço. Mas eles também são muito importantes na engenharia e no design, onde são feitos projetos rápidos que permitem testar caminhos antes de construir algo grande.
A expressão "desenhos rápidos" pode fazer você pensar que são simples e fáceis, mas nada poderia estar mais longe da verdade. É preciso muito conhecimento, prática e habilidade para fazer um esboço. No entanto, hoje, a revolução da inteligência artificial (IA) deu origem a ferramentas que nos permitem criá-los com rapidez e facilidade, desenhandosaque minimo 1winsegundos o que os grandes artistas demoravam dias ou semanas.
Os esboços da IA
A Inteligência Artificial pode fazer diferentes propostas de estilo. Você pode criar desenhos que parecem feitos à mão, simples com poucos detalhes ou que refletem tendências pictóricas, como o cubismo ou o impressionismo. Ou gerar projetos técnicos para serem utilizadossaque minimo 1winarquitetura ou engenharia. Dessa forma, é possível experimentar muitas ideias e estilos sem mais esforço do que a nossa imaginação.
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Mas será que uma máquina pode substituir o processo criativo cheio de tentativas, erros e descobertas?
Um cão no estilo renascentista
A IA melhorou muito nos últimos anos e agora pode criar e alterar imagens de diferentes maneiras, principalmente seguindo duas estratégias. A primeira é a de oferecer um texto, uma descrição escrita para que a imagem seja gerada. Por exemplo, se uma pessoa escreve "um cachorro brincando na praiasaque minimo 1winestilo renascentista", a máquina fará muitas imagens diferentes que retratam aquela cena no estilo dos mestres da época.
Uma ferramenta popular que faz isso é o DALL-E, cujo nome é inspirado no artista Salvador Dalí (1904-1989). DALL-E é muito útil para artistas e designers porque transforma ideias escritassaque minimo 1windesenhos. Isso ajuda muito na hora de iniciar um projeto ou quando você quer testar novas possibilidades rapidamente.
Outra ferramenta recente capaz de transformar textosaque minimo 1winimagens é o Flux1.1. Com ela, é possível criar desenhos ou projetos de alta qualidadesaque minimo 1winpouco tempo. Essas tecnologias são muito úteis porque permitem a qualquer pessoa inventar e explorar ideias, poupando tempo que pode ser utilizado para, talvez, apostas mais ousadas e arriscadas.
Uma imagem a partir de outra
A segunda estratégia é a da imagem por imagem - ou seja, cria um novo esboço a partir de outro. Por exemplo, você pode alterar o estilo de um desenho, adicionar detalhes ou simplificá-lo.
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Novas ferramentas estão surgindo com mais rapidez e qualidade o tempo todo. Alguns programas de IA podem realizar essas transformações de forma eficaz, como o CLIPasso, uma ferramenta que converte imagens complexassaque minimo 1winoutras mais simples.
O nome vem da combinação do sistema CLIP e do sobrenome de Pablo Picasso. CLIPasso utiliza redes especiais para analisar imagens e convertê-lassaque minimo 1winlinhas e traços que parecem feitos à mão. Esta ferramenta é útil para simplificar ideias rapidamente e criar desenhos fáceis de entender e que servem de base para projetos criativos.
Essa nova tecnologia está mudando a forma como os artistas trabalham, mas o melhor é que mesmo quem não sabe desenhar ou não tem experiência anterior pode utilizá-la para conceber coisas lindas e participar do processo artístico.
Sem emoções
No entanto, a IA também tem limites. As máquinas são rápidas e boassaque minimo 1winseguir padrões, mas não têm emoções ou memórias. Quando alguém cria arte, coloca nela o seu coração, os seus sentimentos e os seus erros, e é isso que torna o trabalho especial. A IA não pode fazer isso porque lhe falta vida e experiências pessoais. Portanto, embora esta tecnologia possa ajudar a produzir desenhos muito bonitos, a arte feita pelo ser humano terá sempre um valor especial que refletirá a criatividade, as emoções e a história de cada pessoa.
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No futuro, as ferramentas de IA continuarão a ser aprimoradas, se tornarão mais fáceis de usar e permitirão que cada pessoa elabore coisas ao seu próprio estilo.
Acabamos de cruzar o limiar de uma revolução tecnológica que abre muitas oportunidades para artistas, engenheiros e arquitetos. Agora eles podem arriscar tentar coisas novas com mais rapidez e facilidade. Combina velocidade e flexibilidade, permitindo que mais pessoas participem da arte e do design. Graças a estas tecnologias, o humano e o artificial trabalham juntos. Isso nos leva a um futuro onde todos podem ser mais criativos e inclusivos a partir de um princípio, o esboço.
Os autores não prestam consultoria, trabalham, possuem ações ou recebem financiamento de qualquer empresa ou organização que se beneficiaria deste artigo e não revelaram qualquer vínculo relevante além de seus cargos acadêmicos.
Este artigo foi publicado no The Conversation Brasil e reproduzido aqui sob a licença Creative Commons