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Internautas levantaram a hashtag "Bolsonaro armou o tráfico" no Twitter após uma reportagem revelar que a Polícia Civil de São Paulo apreendeu armamentos legalizados que seriam de posse do Primeiro Comando da Capital (PCC). Após a notícia, usuários da plataforma relembraram iniciativas do presidente Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram a posse e o porte de armas.
O caso da apreensão de armas repercutiu após ser divulgado no programa Brasil Urgente, apresentado pelo Datena, nesta segunda-feira, 27. De acordo com a polícia, integrantes do grupo criminoso usavam fuzil, metralhadora e pistolas legalizadas.
PublicidadeNas redes sociais, muitos internautas afirmaram que foram os decretos do presidente que permitiram que criminosos tivessem fácil acesso a armas legalizadas. O assunto foi um dos mais comentados do Twitter.
Detalhe: as armas só foram apreendidas porque são bens patrimoniais que podem ter sido adquiridos com dinheiro do tráfico. Eles estão LEGALIZADAS.
Vai, Bolsonaro, manda mais uns decretos de armas pra ARMAR O CRIME. Manda que ta pouco. https://t.co/wvuQnNMTpp
— apoia.se/leandrodemori (@demori) June 27, 2022
BOLSONARO ARMOU O TRÁFICO enquanto isso as verbas do MEC que deveriam ser usadas na educação estão sendo desviadas para comprar votos pic.twitter.com/7iglrRlZYi
— 𝚎𝚞𝚘𝚗𝚕𝚒𝚗𝚎𝚊𝚔𝚒 🆘 (@euonlineaki) June 27, 2022
PCC tá andando com armas LEGALIZADAS.
BOLSONARO ARMOU O TRÁFICO
Quem tá facilitando a vida da bandidagem? 👇 pic.twitter.com/FiTnEba3Vc
— Marcello 🐊 (@marcellusp18) June 27, 2022
Em 2019 o MPF alertou que decreto das armas de Bolsonaro facilitaria desvio para crime organizado e milícias. Em 2022 as autoridades “descobrem” que o PCC utiliza fuzis e metralhadoras legalizados.
Sim, Bolsonaro armou o tráfico.
— eric balbinus (@ericbalbinus) June 27, 2022
Em 2019, quando assumiu o governo, o presidente chegou a publicar decreto que ampliava o acesso de qualquer cidadão a armas de fogo, inclusive fuzis de assalto. Apesar do documento, a compra de fuzis acabou vetada pelo Exército, a quem coube a tarefa da regulamentação. Mesmo assim, o Exército manteve a previsão de uso de pistolas de calibre 9mm e .45, antes restritas às forças de segurança.
Em abril de 2020, por determinação do presidente Jair Bolsonaro, o Ministério da Defesa revogou três portarias do Exército Brasileiro que, na prática, dificultavam o acesso do crime organizado a munições e armamentos extraviados das forças policiais do País. O anúncio da revogação foi feito pelo presidente nas redes sociais e oficializado pelo Comando de Logística do Exército,sites para aposta esportivaedição extra do Diário Oficial da União.
Segundo divulgado pelo Estadão, documentos revelaram que as portarias, de março daquele ano, haviam sido elaboradas a partir de uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) ao Exércitosites para aposta esportivajunho de 2018.
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