cbet dicas-Bolsonaro aumenta despesas com cartão corporativo

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Presidente disse que bancou R$ 739,6 mil da viagem para resgatar brasileiroscbet dicasWuhan
11 mai 2020 - 19h46
(atualizado às 20h00)

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Os gastos sigilosos da Presidência da República com cartão corporativo, usado para bancar despesas do presidente Jair Bolsonaro, aumentaram nos primeiros quatro meses do ano mesmo quando descontado o valor da operação que resgatou brasileiroscbet dicasWuhan, na China. Após o Estadão revelar que a fatura de janeiro a abril havia dobrado, o presidente justificou a alta com os custos da viagem, que utilizou aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

Presidente Jair Bolsonarocbet dicasBrasília
08/05/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonarocbet dicasBrasília 08/05/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Segundo o presidente afirmou nesta segunda-feira, foram utilizados R$ 739.598, via cartão corporativo, com os três voos enviados ao país asiático,cbet dicasfevereiro deste ano. Como mostrou reportagem no domingo, as despesas sigilosas vinculadas a Bolsonaro foram de R$ 3,76 milhões neste ano, segundo informações do Portal da Transparência. O valor representa um aumento de 98%cbet dicasrelação à média dos últimos cinco anos no mesmo período.

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"3 aviões da @fab_oficial, vinculados à Presidência, foram à China buscar brasileiroscbet dicasWuhan. Na operação foram gastos R$739.598,00 com cartão corporativo. Ao contrário do noticiado, retirando despesas extraordinárias, nossos gastos seguem abaixo da média de anos anteriores", postou ele no Twitter.

Diferentemente do que diz Bolsonaro, ao abater o valor citado por ele com os voos para a China, os R$ 3 milhões relacionados a outros gastos sigilos ainda assim representam uma alta de 59%cbet dicasrelação à média do que gastaram Dilma Rousseff e Michel Temer, seus antecessores no cargo.

O presidente tem citado os voos para a China como justificativa para o aumento dos gastos sigilosos com cartão corporativo desde ontem, mas até então não havia revelado o valor. Questionado, o Palácio do Planalto não respondeu aos questionamentos.

"O que eu posso falar da China é que ontem a imprensa, como sempre, dá licença aí, a imprensa como sempre criticando o cartão corporativo", afirmou o presidente pela manhã,cbet dicasfrente ao Palácio da Alvorada, ao responder uma mulher que o questionou se o país asiático escondia dados sobre o coronavírus. "Parte da operação da China, três avião da FAB, por ser avião militar, foi financiado com cartão corporativo meu. Apareceu eu usando o cartão para fazer festa. Falta de caráter e de responsabilidade dessa imprensa aí."

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Os gastos com a operação que trouxe de volta ao País 34 brasileiros até então estavamcbet dicassigilo. Em resposta à reportagem na semana passada, o Palácio do Planalto deu uma versão diferente do que afirmou Bolsonaro como principal motivo para justificar o aumento.

Sem dar detalhes, a assessoria de imprensa da Secretaria-Geral da Presidência - órgão responsável pela gestão dos cartões corporativos - informou que a maior parte das despesas neste ano está relacionada às viagens presidenciaiscbet dicasterritório nacional e viagens internacionais. Neste ano, o presidente esteve na Índiacbet dicasjaneiro, participou da posse do presidente do Uruguai, no início de março e, no mesmo mês, viajou com uma comitiva de 31 pessoas aos Estados Unidos.

O cálculo que aponta o gasto de R$ 3,76 milhões levacbet dicasconta apenas os valores vinculados à Secretaria Especial de Administração, que é responsável por despesas do presidente e decbet dicasfamília, das residências oficiais e gastos corriqueiros - material de escritório, por exemplo. Quando considerados outros órgãos vinculados à Presidência da República, como o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o valor salta para R$ 7,55 milhões neste início de ano -aumento de 91%cbet dicasrelação à média do mesmo período.

Na mesma resposta dada na semana passada, a Secretaria-Geral chegou a citar o aumento a despesas com a operação na China, mas sem detalhar qual órgão foi responsável pelos gastos.

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Questionado desde cedo nesta segunda-feira, o Palácio do Planalto não se manifestou até a publicação desta reportagem.


Fontes de referência

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