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Os gastos sigilosos da Presidência da República com cartão corporativo, usado para bancar despesas do presidente Jair Bolsonaro, aumentaram nos primeiros quatro meses do ano mesmo quando descontado o valor da operação que resgatou brasileiroscbet dicasWuhan, na China. Após o Estadão revelar que a fatura de janeiro a abril havia dobrado, o presidente justificou a alta com os custos da viagem, que utilizou aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).
Segundo o presidente afirmou nesta segunda-feira, foram utilizados R$ 739.598, via cartão corporativo, com os três voos enviados ao país asiático,cbet dicasfevereiro deste ano. Como mostrou reportagem no domingo, as despesas sigilosas vinculadas a Bolsonaro foram de R$ 3,76 milhões neste ano, segundo informações do Portal da Transparência. O valor representa um aumento de 98%cbet dicasrelação à média dos últimos cinco anos no mesmo período.
Publicidade"3 aviões da @fab_oficial, vinculados à Presidência, foram à China buscar brasileiroscbet dicasWuhan. Na operação foram gastos R$739.598,00 com cartão corporativo. Ao contrário do noticiado, retirando despesas extraordinárias, nossos gastos seguem abaixo da média de anos anteriores", postou ele no Twitter.
Diferentemente do que diz Bolsonaro, ao abater o valor citado por ele com os voos para a China, os R$ 3 milhões relacionados a outros gastos sigilos ainda assim representam uma alta de 59%cbet dicasrelação à média do que gastaram Dilma Rousseff e Michel Temer, seus antecessores no cargo.
O presidente tem citado os voos para a China como justificativa para o aumento dos gastos sigilosos com cartão corporativo desde ontem, mas até então não havia revelado o valor. Questionado, o Palácio do Planalto não respondeu aos questionamentos.
"O que eu posso falar da China é que ontem a imprensa, como sempre, dá licença aí, a imprensa como sempre criticando o cartão corporativo", afirmou o presidente pela manhã,cbet dicasfrente ao Palácio da Alvorada, ao responder uma mulher que o questionou se o país asiático escondia dados sobre o coronavírus. "Parte da operação da China, três avião da FAB, por ser avião militar, foi financiado com cartão corporativo meu. Apareceu eu usando o cartão para fazer festa. Falta de caráter e de responsabilidade dessa imprensa aí."
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