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O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado, 2, ter obtido os áudios de ligações feitas entre a portaria e as casas do condomínio Vivendas da Barra, no Rio, antes que elas tivessem sido "adulteradas". "Nós pegamos antes que fosse adulterado, pegamos lá toda a memória da secretária eletrônica, que é guardada há mais de ano. A voz não é minha", disse.
O Estado pediu ao Planalto detalhes sobre as declarações do presidente, para esclarecer quando os áudios foram obtidos,cassino proque circunstâncias e se Bolsonaro obteve uma cópia deles, mas a resposta foi de que não haveria comentários.
PublicidadeApós a declaração, os líderes da Oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), e no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), informaram que iriam acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro, sob a alegação de que o presidente cometeu "obstrução de Justiça", ao "ter se apropriado de provas relacionadas às investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes".
Os líderes informaramcassino pronota que "também pedirão que seja determinada a devolução do material que Bolsonaro se apropriou ilegalmente e que todo o conteúdo seja periciado".
Reportagem do Jornal Nacional veiculada na terça-feira, 29, mostrou que o porteiro do condomínio onde o presidente tem casa contou à polícia que horas antes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o ex-PM Elcio Queiroz, suspeito de participação no crime, teria dito que iria à casa 58 - que pertence ao presidente.
De acordo com depoimento porteiro, cujo nome não foi revelado, uma ligação teria sido feita para a casa 58 e que "seu Jair" atendeu o telefone e autorizou a entrada. Ainda segundo o porteiro, Elcio Queiroz seguiu para a casa de Ronnie Lessa, outro suspeito do assassinato. Registros da Câmara dos Deputados mostram que, no dia do assassinato de Marielle, Bolsonaro estavacassino proBrasília.
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