apostas em dados on line-Bolsonaro também foi alvo de hackers, diz ministério

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Quatro pessoas foram presas na terça suspeitas de invadirem celular de Moro, Dallagnol e outros
25 jul 2019 - 09h57
(atualizado às 10h57)

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O grupo hacker preso na terça-feira, 23, atacou celulares do presidente da República, Jair Bolsonaro. A informação foi transmitida pela Polícia Federal ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e já foi encaminhada ao presidente. Quatro pessoas presas sob suspeita de invasão de celular de até 1.000 autoridades estão custodiadasapostas em dados on lineBrasília.

Na nota, o MJSP diz que, segundo a PF, "aparelhos celulares utilizados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, foram alvos de ataques pelo grupo de hackers preso na última terça feira (23)". "Por questão de segurança nacional, o fato foi devidamente comunicado ao presidente da República", acrescenta a nota (leia na íntegra abaixo), que não informa se foi extraído conteúdo de conversas de aparelhos do presidente.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro
O presidente da República, Jair Bolsonaro
Foto: Adriano Machado / Reuters

Segundo o Estado apurou, a informação foi transmitida pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, a Bolsonaroapostas em dados on lineuma reunião na manhã desta quarta-feira. O ministro colocou a situação como gravíssima. A PF está aprofundando as investigações para ver a extensão dos ataques criminosos.

O Estado adiantou nesta quinta que Bolsonaro poderia estar entre os alvos do grupo hacker. Apesar de a nota não dizer quando os celulares de Bolsonaro foram alvos de ataque, a reportagem confirmou,apostas em dados on lineseguida, com o próprio ministério, que as ações de hackers se deramapostas em dados on lineum períodoapostas em dados on lineque ele já estava na Presidência da República.

O ministério da Justiça ainda não tem a confirmação sobre se o conteúdo dos celulares do presidente chegou a ser extraído pelos hackers. Ao menos dois aparelhos celulares foram alvo dos ataques.

A investigadores da Operação Spoofing, Walter Delgatti Neto, o "Vermelho", um dos presos, afirmou ter dado ao jornalista Glenn Greenwald acesso a informações capturadas do aplicativo Telegram, revelou o Estado nesta quinta. A defesa do jornalista, fundador do site The Intercept Brasil, disse,apostas em dados on linenota, que "não comenta assuntos relacionados à identidade de suas fontes anônimas".

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A Polícia Federal tem indícios de que os quatro suspeitos presos são os mesmos que acessaram conversas trocadas pelo Telegram de altas autoridades dos Três Poderes, entre elas o ministro da Justiça, Sérgio Moro; procuradores da Lava Jato; o ministro da Economia, Paulo Guedes; e a líder do governo Bolsonaro no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP). As provas foram encontradasapostas em dados on lineperícias, buscas e apreensões e baseadasapostas em dados on linedepoimentos dos presos realizados nesta terça.

O The Intercept Brasil tem divulgado desde 9 de junho mensagens trocadas entre Moro e procuradores da Lava Jato, relativas ao períodoapostas em dados on lineque ele era juiz do casoapostas em dados on lineCuritiba. O site sustenta que recebeu o conteúdo de fonte anônima. A informação de que Walter "Vermelho" relatou ter contato com Greenwald foi confirmada ao Estado por duas altas fontes da operação. Segundo elas, o hacker disse conhecer o jornalista. A reportagem não conseguiu confirmar se presencialmente ou se eles teriam tido apenas contato virtual.

Leia a nota do Ministério da Justiça

Brasília, 25/07/2019 - O Ministério da Justiça e Segurança Pública foi, por questão de segurança nacional, informado pela Polícia Federal de que aparelhos celulares utilizados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, foram alvos de ataques pelo grupo de hackers preso na última terça feira (23). Por questão de segurança nacional, o fato foi devidamente comunicado ao presidente da República.

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Fontes de referência

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