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Cerca de cem pessoas, entre amigos, parentes, vizinhos e lideranças LGBTs, realizaram na tarde deste sábado (15), na Praça Elias Abdo Bittar,bet+ apostasCuritiba (PR), um atobet+ apostasapoio ao casal João Pedro Schonarth, de 29 anos, e Bruno Banzato, de 31. O local fica bem próximo à residência onde o jornalista e o servidor público federal irão morar a partir da semana que vem, no bairro Água Verde, e onde sofreram um ataque homofóbico dois dias atrás, de uma pessoa ainda não identificada.
Casados há sete anos, eles estão prestes a adotar uma criança e, por isso, decidiram se mudar para uma casa maior, que passa por reforma. Na manhã dessa última quinta-feira, um dos trabalhadores da obra percebeu que panfletos apócrifos tinham sido espalhados pelo condomínio, contendo o endereço da "baixaria" e frases preconceituosas. "Em breve, abet+ apostasrua será mais ‘alegre’ (...) Se fazem issobet+ apostaspúblico, imaginem o que fazem quando estão a sós ou com amigos mais próximos", diziam alguns dos trechos.
PublicidadeNeste sábado, ao invés dos flyers, havia balões, bandeiras com as cores do arco-íris e cartazes com dizeres como "menos preconceito, mais amor", "a rua vai ficar mais alegre, sim" e "não temos medo". Os participantes fizeram uma ciranda, cantaram músicas, abraçaram o casal e, já no fim da mobilização, foram convidados pelos dois a acompanhá-los até a nova casa, para no futuro visitar e tomar com eles um café.
"As pessoas estão manifestando o outro lado. Se existe o ódio, existe o amor também, e ele é maior. Estamos sendo acolhidos. É isso que a população LGBT precisa, de acolhimento. Essas pessoas estão excluídas da sociedade. A homofobia é uma violência que machuca, que intimida e que mata. Por isso mesmo, precisa ser criminalizada. Há episódios de violência diariamente no nosso País e temos de evitar que outros sofram o que sofremos. O recado e a lição que fica é que como sociedade, se estivermos juntos, a gente cresce", disse Schonarth.
O diretor-presidente da Aliança Nacional LGBT-I e secretário nacional da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, contou que tomou conhecimento recentemente de oito casos de discriminaçãobet+ apostascondomínios de Curitiba, mas que as vítimas não quiseram formalizar as denúncias, por medo de se expor. "Fiquei muito feliz,bet+ apostasmeio a esse episódio triste, que eles tiveram essa coragem. Tenho certeza que irão ajudar muitas pessoas. Há uma porcentagem grande de gente que nos quer verbet+ apostasguetos ou mesmo mortos".
O próprio Reis lembrou que há 25 anos foi vítima de homofobia e que, na época, se sentiu amedrontado. "A gente não vai mais tolerar nenhum tipo de preconceito. O Supremo Tribunal Federal (STF) nos deu, por unanimidade, o direito de casar, de ter uma família. Não é um vizinho homofóbico ou frustrado, incomodado com a felicidade alheia, que vai nos tirar isso. O que não nos mata nos fortalece", comentou.
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