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Após encolher por dois anos seguidos, a economia brasileira deve voltar a crescerboleto bet3652017, segundo um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado nesta terça-feira.
FMI prevê que economia brasileira deve voltar a crescerboleto bet3652017
Foto: Thinkstock
Em estudo sobre o estado da economia global, o órgão elevouboleto bet3650,5 ponto percentual as projeções para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tantoboleto bet3652016 quantoboleto bet3652017.
Segundo o fundo, a economia do país encolherá 3,3%boleto bet3652016 e crescerá 0,5%boleto bet3652017.
O último anoboleto bet365que o PIB brasileiro (soma de todos os bens produzidos e serviços prestados no país) cresceu foi 2014, quando aumentou 0,1%. Em 2015, encolheu 3,8%.
O órgão diz que a confiança dos consumidores e empresários brasileiros parece já ter atingido seu ponto mais baixo e que a contração econômica no primeiro trimestre de 2016 foi menor que a esperada, num possível sinal de atenuação da piora nos índices do país.
"Consequentemente a recessãoboleto bet3652016 está agora projetada para ser levemente menos severa, com um retorno ao crescimento positivoboleto bet3652017", afirma o texto.
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O fundo diz, no entanto, que as incertezas políticas no Brasil se mantêm e nublam o cenário futuro do país.
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Melhor só que o Japão
Apesar da melhora, a economia brasileira ainda terá resultados piores que os da maioria dos paísesboleto bet3652016 e 2017.
Na média das nações da América Latina e Caribe, o PIB encolherá 0,4%boleto bet3652016 e crescerá 1,6%boleto bet3652017.
Segunda maior economia latino-americana, o México crescerá 2,5%boleto bet3652016 e 2,6%boleto bet3652017.
Exportadores de matéria-prima como o Brasil vão precisar de ajustes fiscais, diz FMI
Foto: Pedro Revillion/ Palácio Piratini
Entre as 16 principais economias do mundo, o Brasil terá o pior resultadoboleto bet3652016 e só crescerá maisboleto bet3652017 que o Japão, onde o PIB deve ter alta de 0,1%.
A melhora nas projeções do FMI para alguns países emergentes, principalmente Brasil e Rússia, amenizaram o impacto do "Brexit" (anúncio de que o Reino Unido deixará a União Europeia) na economia global.
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O órgão baixouboleto bet3650,2 ponto porcentual a projeção de crescimento do Reino Unido (quinta maior economia do mundo) neste ano eboleto bet3650,9 no próximo. Ainda assim, o PIB britânico deve crescer 1,7%boleto bet3652016 e 1,3%boleto bet3652017.
O FMI afirma que o "voto pelo 'Brexit' implica um substancial aumento na incerteza econômica, política e institucional, o que deve ter consequências macroeconômicas negativas especialmenteboleto bet365economias avançadas europeias".
Embora avalie que ainda é muito difícil quantificar as repercussões do voto, o fundo diminuiu as projeções de crescimentoboleto bet3652017 para Alemanha, França, Itália e Espanha.
Já no resto do mundo, diz o FMI, o impacto do "Brexit" até agora foi relativamente pequeno.
Segundo o órgão, as projeções atuais sobre os efeitos da saída britânica supõem que a União Europeia e o Reino Unido evitarão um grande aumento nas barreiras econômicas ou uma grave ruptura no mercado financeiro.
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O relatório do fundo aponta ainda resultados econômicos melhores que os esperados na China, num reflexo deboleto bet365política de estímulos financeiros.
O órgão diz que, embora a indústria e o comércio globais venham sofrendo com a transição da economia chinesa (que passa a enfocar mais seu mercado interno e a crescer a taxas menores), houve nos últimos meses uma retomada das atividades por causa de investimentosboleto bet365infraestrutura na China e dos maiores preços de petróleo.
Fatores climáticos preocupam o FMI por causa de doenças como o zika
Foto: Venilton Kuchler/ ANPR
Refugiados, clima e zika
O FMI diz ainda que muitos exportadores de matérias-primas - caso do Brasil - enfrentam a "necessidade de ajustes fiscais consideráveis" e precisam estar alertas para riscos de instabilidade financeira.
Quanto às economias mais avançadas, afirma que divisões políticas podem prejudicar esforços para lidar com a questão dos refugiados.
"Tensões geopolíticas, revoltas armadas domésticas e terrorismo também estão tendo um forte impacto no cenário de várias economias, especialmente no Oriente Médio, com ramificações além das fronteiras."
Outras preocupações citadas pelo FMI são fatores climáticos - como a seca no leste e sul da África - e doenças como a zika, que tem afetado principalmente países latino-americanos e caribenhos.
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