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Em razão da crise econômica, o Brasil deve ter,galera bet app2016, o pior desempenho na criação de empregos na comparação com outros 43 países, de acordo com um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), publicado nesta quinta-feira.
Segundo o relatório, o Brasil deve registrar um saldo negativo de empregos (quando as demissões superam as contratações) de 1,6% neste ano, enquanto nos países da OCDE a previsão é de crescimento de 1,5% dos postos de trabalhogalera bet app2016.
Nas projeções da OCDE, apenas quatro outros países, além do Brasil, terão saldo negativo de empregos neste ano, com quedas bem menores, que vão de apenas -0,1%, como a Finlândia, a -0,9%, no caso da Costa Rica.
Em 2017, afirma o estudo, a situação no Brasil deve melhorar, com previsão de crescimento de 0,7% do emprego.
O estudo, intitulado "Perspectivas do Emprego 2016", levagalera bet appconta os dados dos 35 países membros da organização (a Letônia aderiu ao grupogalera bet appjunho) e de nove outras economias, como Brasil e China.
Em junho, a OCDE já havia estimado,galera bet appoutro estudo, que o Brasil deverá sofrergalera bet app2016 a maior queda do PIB entre as 44 economias analisadas, com recuo de 4,3%, e atribuiu a "recessão profunda", que deve durar no país até 2017, ao "contexto de grande incerteza política" e também aos casos de corrupção que abalam a confiança de consumidores e investidores.
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A OCDE prevê que a taxa de desemprego no Brasil deverá atingir 11,3% neste ano contra 8,5%galera bet app2015, segundo o estudo divulgado nesta quinta.
Apesar da crise, as taxas de desemprego no Brasil permanecem bem mais baixas do que as previstas neste ano para países como a Grécia (23,9%), Espanha (19,3%) ou a África do Sul, onde o índice estimado é de 26,5%.
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'Recuperação dolorosa'
O estudo afirma que a situação do mercado de trabalho continua melhorando nos países da OCDE após a crise internacional dos últimos anos, "mas de maneira lenta e dolorosa"galera bet appinúmeros países que integram a organização.
Isso é devido, diz a organização, ao fato de que a economia mundial está "coladagalera bet appum crescimento tímido caracterizado por um baixo nível de investimento, ganhos anêmicos de produtividade e poucas criações de empregos, além de uma estagnação dos salários", destaca o estudo.
Os salários, no entanto, não têm acompanhado a evolução dos níveis de emprego, acrescenta a OCDE, ressaltando quegalera bet appmuitos casos os ganhos são,galera bet appmédia, pelo menos 5% inferiores aos patamares que deveriam ter atingido se o crescimento econômico dos anos 2000 a 2007 tivesse se mantido.
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"São numerosos os trabalhadores que arrumaram emprego após a recessão, mas o crescimento dos salários permanece moroso e o stress no trabalho afeta inúmeras pessoas", diz o estudo, acrescentando que poderá ser difícil recuperar esse atraso nos valores.
O estudo também prevê que a taxa de emprego nos países da OCDE deverá,galera bet app2017, voltar ao nível registrado antes da crise financeira mundial.
O deficit de empregos nos países membros, que chegou a ser, no início de 2010, de mais de 20 milhões de postos de trabalho perdidos, caiu para 5,6 milhõesgalera bet app2015.
Para a OCDE, esse déficit de empregos será "totalmente absorvido" ao longo de 2017.
"É evidentemente uma boa notícia, mas o fato de que a recessão pesou sobre o emprego durante cerca de dez anos atesta a severidade da crise e o preço que os trabalhadores tiveram de pagar", destaca o relatório.
O documento também alerta para o caso dos jovens com baixa qualificação que saíram do sistema escolar e do mercado de trabalho e que correm o risco de "serem definitivamente deixados de lado" na sociedade.
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No ano passado, 15% dos jovens de 15 a 29 anos se enquadravam nessa categoria nos países da OCDE, o que representa um leve aumentogalera bet apprelação aos níveis que existiamgalera bet app2007, antes da crise mundial.
Segundo a OCDE, "é urgente" colocargalera bet appação políticas nacionais e internacionais para estimular o crescimento e colocá-logalera bet appuma trajetória durável.
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