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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo confirmou três casos importados de vírus Zika, neste ano, na cidade de São Paulo. Desses, um caso de paciente procedente do estado da Bahia e os outros dois com históricos de viagens para áreas de riscos. Até o momento, nenhum caso autóctone de vírus Zika foi registrado na capital.
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PublicidadeCom relação aos casos de microcefalia associada à infecção pelo Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, foram notificados quatro casos suspeitos e outros seis estão sendo investigados.
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, os seis casos são de bebês nascidos nas cidades de Campinas, Guarulhos, Mogi-Guaçu, Ribeirão Preto, São Paulo e Sumaré. No caso de São Paulo a gestante tem histórico de viagem à Região Nordeste. Ela chegou a São Paulo com 37 semanas de gestação. Os demais casos estão sendo tratados, no momento, como autóctones.
Todos preenchem os requisitos clínicos necessários para definição de caso ligado a infecção pelo vírus Zika: as gestantes apresentaram manchas avermelhadas pelo corpo durante a gestação e tiveram exames negativos para rubéola, toxoplasmose, sífilis, herpes e citomegalovírus. “Em quatro dos seis casos os resultados de tomografia computadorizada mostraram presença de calcificação no cérebro dos bebês, o que pode sugerir infecção pelo Zika”, informou a Secretaria.
De acordo com a Secretaria, não existe um exame sorológico disponível na rede pública de saúde para confirmação laboratorial de Zika. Somente este exame seria capaz de apontar anticorpos do vírus no sangue das mães cujos filhos nasceram com microcefalia, bem como atestar infecções de pessoas com os sintomas da doença.
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