jogar sem baixar de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
A operação policial que deixou ao menos 22 mortos e sete feridos na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, zona norte do Rio, na manhã de terça-feira, 24, apenas aumenta a sensação de insegurança da população com as ações policiais e não colaboram para acabar com o tráfico de drogas. A análise é de Pablo Nunes, coordenador de pesquisa da Rede de Observatórios da Segurança.
Considerada a terceira operação mais letal da polícia na história do Rio de Janeiro, durante a ação, uma bala matou Gabriele Ferreira da Cunha, de 41 anos. Ela foi atingida dentro de casa, na comunidade da Chatuba, vizinha da Vila Cruzeiro. Todos os demais mortos, de acordo com a polícia, seriam suspeitos. Seus nomes não foram divulgados. Entre os feridos, quatro estãojogar sem baixarestado grave. Outros três têm quadro estável, incluindo um policial atingido por estilhaços. Foi o único agente ferido.
PublicidadeEm entrevista à Rádio Eldorado, nesta quarta-feira, 25, Nunes disse que a operação realizada matou pessoas que supostamente fazem parte do elo mais fraco da cadeia de tráfico de drogas, indivíduos que poderão ser facilmente substituídos nas próximas semanas.
"Essa operaçãojogar sem baixarnada colabora para a resolução dos nosso problemas de segurança pública. Essas operações que deixam dezenas de mortos só servem para aumentar a sensação de insegurança na população que vai se sentir também insegurajogar sem baixarrelação a atuação policial. Esse é cotidiano de violação de direitos que vai se somando sobre esses territórios e fazendo que a relação com a polícia também seja bastante complicada. É bom que se atente que operar e fazer esses confrontos, que vão mirar basicamente nos elos mais fracos da cadeia criminosa, que são os traficantes que vão fazer o trabalho de varejo, não colaborajogar sem baixarnada", criticou o especialista.
Segundo ele, a cadeia principal de traficantes permanece atuando de forma impune. "Existe toda uma cadeia que não é investigada, que não é responsabiliza e não é desmantelada. E fazendo isso, a gente não colabora para destituir essas cadeias criminosas e, na verdade, só tira o elo mais fraco, que será substituído de forma fácil daqui há algumas semanas", afirmou Nunes.
Apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de limitar operaçõesjogar sem baixarcomunidades do Estado durante a pandemia, o secretário da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho, justificou que a operação ainda estavajogar sem baixarplanejamento, mas surgiu a suspeita de que os traficantes estariam preparando a invasão de outra comunidade. Por isso, decidiu-se pela "operação emergencial". O secretário disse que a migração de traficantes de outros Estados e de outras favelas, como Jacarezinho, Mangueira, Providência e Salgueiro, estaria ligada à decisão do Supremo.
Publicidade