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O julgamento do caso Boate Kiss teve início na manhã desta quarta-feira, 1º,site analise de jogosPorto Alegre, onde quatro réus respondem pela morte de 242 pessoas no incêndio que deixou outros 636 feridossite analise de jogosSanta Maria,site analise de jogosjaneiro de 2013. Os trabalhos tiveram início com a escolha dos sete jurados que ao final do julgamento deverão proferir o veredito sobre o caso. Na chegada ao local, um dos réus disse não ser "assassino".
No primeiro dia, é esperado o início dos depoimentos de sobreviventes do incêndio, que devem relatar as circunstânciassite analise de jogosque as chamas começaram e como se propagaram na casa noturna após o uso de materiais pirotécnicos. Ao todo, 14 sobreviventes devem falar no Foro Central de Porto Alegre, onde também serão ouvidas outras 19 testemunhas listadas pela acusação feita pelo Ministério Público e pela defesa dos réus.
PublicidadeEstão no banco dos réus os dois sócios da Kiss, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, além do músico Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor Luciano Bonilha. Todos eles são acusados pelas mortes na boate. O júri será presidido pelo juiz Orlando Faccini Neto.
Dos quatro réus, o produtor da banda, Luciano Bonilha, foi o único a acessar o prédio do Foro Central pela entrada principal. Ele não chegou a responder perguntas dos repórteres, mas já perto da porta gritou: "Eu não sou um assassino". Já dentro do prédio, ele chegou a passar mal. Os outros três utilizaram uma entrada pelos fundos.
O fogo na madrugada de 27 de janeiro iniciou no palco, quando a banda Gurizada Fandangueira utilizou um sinalizador no palco. As chamas do sinalizador então tocaram a espuma de isolamento acústico e rapidamente se espalharam. Na ocasião, a Kiss recebia uma festa organizada por estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Uma das estudantes era Fernanda Brandão Malheiros, na época com 18 anos. Fernanda estava no final do primeiro semestre de Agronomia, natural de Ijuí, cidade da região das Missões, tinha saído há pouco tempo de casa. Nesta quarta-feira, o pai dela, Jorge Luis Brandão Malheiros, chegou sozinho ao Fórum, com semblante abatido e uma camiseta na qual se podia ler a cobrança por mais indiciamentos no processo. "Está faltando gente e hoje nós teremos um júri parcial", afirmou.
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