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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou nesta sexta-feira, 4, um vídeo emesporte bet ioconta no Twitter que associa o problema que causou o desmoronamento de parte da via na Marginal do Tietê com a contratação de mulheres para trabalhar na obra da Linha 6 do Metrô, na capital paulista. Em pouco tempo, a postagem do parlamentar recebeu críticas pela misoginia, inclusive entre apoiadores.
O filho do presidente Jair Bolsonaro publicou parte de um vídeo institucional da concessionária Acciona, que cuida do projeto da Linha 6-Laranja, que ressalta a importância do trabalho das mulheres na obra. Mas o vídeo, editado, coloca trechos do desastre que ocorreu na última terça-feira, 1º, ironizando as falas de mulheres que trabalham no projeto.
Publicidade"'Procuro sempre contratar mulheres', mas por qual motivo? Homem é pior engenheiro? Quando a meritocracia dá espaço para uma ideologia sem comprovação científica o resultado não costuma ser o melhor. Escolha sempre o melhor profissional, independente daesporte bet iocor, sexo, etnia e etc", escreveu o parlamentar. As causas do acidente ainda são apuradas, com o apoio do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A reportagem tentou o contato com a assessoria do deputado, mas sem sucesso.
"Deputado, o Sr é pai de menina. Está sendo injusto com as moças. Vamos aguardar apurar responsabilidades. Quer criticar o Dória? É da Política e da Democracia, mas essa postagem é desnecessária. Lembra quandoesporte bet ioesposa foi desrespeitada e exposta no trabalho? Melhor apagar", disse a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL).
A circulação do vídeo que associa as engenheiras ao acidente foi rebatida pelo Instituto de Engenharia, que manifestou "total repúdio sobre o vídeo que desmoraliza mulheres que trabalham na Acciona, empresa responsável pela obra da Linha 6 do Metrô. É inadmissível que esse tipo de mensagem seja compartilhada por qualquer pessoa. É um desserviço à sociedade, à evolução e um verdadeiro DESRESPEITO e DISCRIMINAÇÃO às profissionais envolvidas, quer engenheiras ou não", disse.
Quem também repudiou o teor da postagem foi a ANPTrilhos. "Conteúdo desrespeitoso e misógino, se aproveita de uma situação de crise para reforçar mensagem preconceituosa, discriminatória e absolutamente inaceitável. A ANPTrilhos se solidariza com as mulheres pessoalmente citadas, ressaltando o respeito e o reconhecimento de todos os operadores ao profissionalismo das mulheres na área metroferroviária", afirmou.
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