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RIO - Uma idosa de 79 anos que morava sozinha no Rio de Janeiro e tinha R$ 5 milhões no banco foi dopada e mantidasite de apostas a partir de 1 realcárcere privado por uma quadrilha que roubou parte de seu dinheiro. Por conta dos remédios, a mulher acabou morrendo, e foi enterrada com um nome falso. O caso é investigado pela Polícia Civil do Rio, que já identificou quatro acusados pelo crime. Eles devem responder por extorsão com resultado morte, e podem ser punidos com até 30 anos de prisão. O caso foi revelado neste domingo, 15, pelo "Fantástico", da TV Globo.
Segundo a Polícia Civil, a professora aposentada Sônia Maria Pilar da Costa morava sozinha numa casa de Vila Isabel (zona norte do Rio) e era dona de 20 imóveis naquela região, além de ser herdeira de uma quinta (propriedade rural)site de apostas a partir de 1 realPortugal -site de apostas a partir de 1 realfamília é portuguesa. Ela tinha pelo menos R$ 5 milhões aplicadossite de apostas a partir de 1 realbancos, além do dinheiro guardadosite de apostas a partir de 1 realum cofre,site de apostas a partir de 1 realcasa. Saudável e de rotina simples, ela própria negociava e recebia os aluguéis diretamente de seus inquilinos, com quem mantinha relacionamento formal - não costumava estabelecer laços de amizade com eles.
PublicidadeEm 2020, uma nova inquilina - Danielle Esteves de Pinho - ocupou um dos imóveis de Sônia e estabeleceu amizade mais estreita com ela. Depois disso, enquanto conversava com dois inquilinos sobre a renovação dos respectivos contratos de aluguel, a proprietária desmaiou. Quando a ambulância chegou para levá-la ao hospital, Danielle também apareceu, para saber o que havia ocorrido. No hospital, o médico avaliou que Sônia estava bem de saúde, apenas desorientada.
Em outubro de 2020, Sônia desapareceu de casa, sem dar notícias a nenhum dos inquilinos. No mês seguinte, os inquilinos receberam uma carta do escritório de advocacia Soares de Andrade Advogados Associados informando que, a partir daquela data, os aluguéis deveriam ser pagos ao advogado José Pinto Soares de Andrade. Os inquilinos estranharam a situação e denunciaram o desaparecimento de Sônia à Delegacia de Descoberta de Paradeiros da Polícia Civil, que então começou a investigar o caso.
Segundo os policiais, desde que se tornara inquilina de Sônia, Danielle começou a dopá-la com remédios. A proprietária foi levada várias vezes ao banco por Andrea da Silva Cristina e Diana Regina dos Santos Simões e movimentou cerca de R$ 800 mil - numa única operação, foram transferidos R$ 430 mil para a conta de Andrea. Segundo a polícia, o advogado Soares de Andrade recebeu outros R$ 200 mil, usados para comprar um carro conversível.
A idosa foi levada de casa para um apartamentosite de apostas a partir de 1 realCopacabana, onde teria sido mantida dopada,site de apostas a partir de 1 realcárcere privado. Mas os remédios acabaram provocando a morte de Sônia, resultado não planejado pela quadrilha.
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