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A Justiça paulista, após audiência de custódia realizada neste sábado, 11, converteu a prisão do sargento da Polícia MilitarThiago Guerra, de 38 anos,onabet cassinopreventiva. O agente teria efetuado o disparo que resultou na mortede Victoria Manoelly dos Santos,de 16 anos,onabet cassinoabordagem policial realizada na madrugada desta sexta-feira, 10,onabet cassinoGuaianazes, zona leste de São Paulo.
Procurada pela reportagem, a defesa do policial militar ainda não se manifestou.
A Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP),onabet cassinonota enviada à reportagem nesta sexta, lamentou a morte da adolescnete e disse que investiga o caso. A ocorrência foi registrada no 50º Distrito Policial (Itaim Paulista). "A Polícia Civil busca por imagens e demais elementos que possam esclarecer os fatos", afirmou a pasta (leia mais abaixo).
Como mostrou o Estadão, segundo o boletim de ocorrência do caso, Victoria Manoelly e o irmão, Kauê Alexandre do Santos, de 21 anos, foram abordados nos arredores de uma adega na Rua Capitão Pucci depois que um grupo de policiais passou a perseguir os autores de um possível assalto na região.
Testemunhas relataram que houve uma confusão no local e que um dos policiais disparou um tiro, atingindo o tórax de Victoria Manoelly. A jovem chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
Em depoimento, foram apresentadas versões distintas sobre o ocorrido. O irmão de Victoria contou que,onabet cassinomeio à perseguição aos suspeitos de roubo, um dos PMs começou a questionar os irmãos.
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Durante a discussão, o agente teria agarrado Kauê pela gola da camiseta, apontado a arma para o seu rosto e acertado uma coronhada naonabet cassinocabeça. A arma disparou e acertou Victoria.
Já o PM disse que Kauê estava com as mãos na região da cintura, "dizendo que não iria ser abordado", e que, depois, o rapaz teria dado um tapa emonabet cassinomão para tentar se esquivar. Nesse momento, segundo o policial,onabet cassinoarma disparou e atingiu a região próxima ao ombro da adolescente.
Após ouvir testemunhas e analisar imagens das câmeras corporais, o delegado Victor Sáfadi Maricato argumentou que "a ação do Sargento Guerra, ao desferir uma coronhada na cabeça de Kauê Alexandre dos Santos Lima, deu causa ao disparo acidental que atingiu a vítima".
"No início da lavratura desta ocorrência, o Sargento Guerra foi ouvido como testemunha. Porém, após as demais oitivas e, primordialmente, com a análise das imagens corporais da câmera de segurança, passou a figurar como indiciado", finalizou o delegado.
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O delegado ressaltou ainda que dar coronhadas não corresponde "às doutrinas das polícias brasileiras" e que quem faz isso assume riscos do resultado. Por essa razão, indiciou o sargento Thiago Guerra pelo crime de homicídio. Nesta sexta, a defesa do policial informou que não iria se manifestar.
A Ouvidoria da Polícia de São Paulo solicitou o afastamento dos policiais envolvidos na ocorrência à Corregedoria da Polícia Militar e ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). O órgão pediu acesso às imagens das câmeras operacionais e do entorno.
"É preciso apuração rigorosa também no que toca ao tempo de socorro da vítima, além da punição exemplar dos culpados para que não se pague mais com jovens vidas o preço de uma violência que se cristaliza nas tropas policiais de nosso estado", informou a Ouvidoria, também por meio de nota.
A Polícia Militar afirmou,onabet cassinonota enviada à reportagem nesta sexta, que "não compactua com excessos ou desvios de conduta e pune exemplarmente aqueles que desobedecem aos protocolos estabelecidos pela corporação".
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"A arma do policial foi recolhida e as imagens das câmeras corporais estão sendo analisadas. A PM também instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias da ocorrência", acrescentou a corporação.