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A absolvição do policial militar Rodrigo José de Matos Soares, apontado como autor do disparo de fuzil que matou Ágatha Vitória Sales Félix, a família ficou revoltada com o resultado. O caso ocorreujogos de apostas futebolsetembro de 2019, mas o julgamento ocorreu somente na madrugada deste sábado, 9.
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Os jurados do caso entenderam o policial não teve a intenção de matar a garota, que tinha 8 anos quando foi morta na Fazendinha, região do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.
Publicidade“A única coisa que tenho a dizer é que a Justiça deste país é lamentável, mas a Justiça de Deus não vai falhar. Mataram nossa menina duas vezes”, afirmou ao O Globo, Daniele Lima Félix, tia de Ágatha.
O julgamento, que teve mais de 12 horas de duração, começou por volta das 12h de sexta-feira, 8, no 1º Tribunal do Júri do Rio. De acordo com a TV Globo, durante a sessão, os policiais que estavam na ação reafirmaram a versão de que uma duplajogos de apostas futeboluma moto passou atirando contra a equipe policial no momentojogos de apostas futebolque Ágatha foi atingida.
No entanto, essa versão é contestada pelas cinco testemunhas de acusação que deram depoimento no plenário. Elas contam que quando a Kombi parou para alguns passageiros desembarcarem,jogos de apostas futebolsetembro de 2019, Ágatha foi atingida por um tiro nas costas, foi socorrida e passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.
O inquérito policial apontou que o tiro que acertou a menina partiu da arma de Rodrigo, e concluiu que ele atirou depois de confundir a esquadria de alumínio, carregada pelo garupa de uma moto, com uma arma. Segundo a Polícia Civil, não houve confronto no local no momentojogos de apostas futebolque a criança foi atingida pelo disparo.
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