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A testemunha que gravou as imagens das agressões feitas pelo PM Leonardo Aguiar contra o casal Francisco Borges e Viviane Magalhães, no dia 8 de abril, no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, depôs nesta terça-feira, 25, na 16ª DP (Barra), no inquérito que está investigando o caso. O homem disse aos agentes que prefere não ter a identidade divulgada por medo de represálias por parte do militar. As informações são do jornal O Globo.
Aos policiais, a testemunha também afirmou que o militar teria usado um tom ameaçador para pedir-lhe que apagasse as imagens feitas pelo celular. Ele contou ainda que “fingiu que havia apagado as imagens”.
Publicidade"A sensação que a gente tem é de insegurança. No dia, ele [o policial] perguntou se eu tinha apagado o vídeo e eu disse que sim, mas não tinha apagado porque acho que as pessoas precisam saber do que aconteceu. Não quero que isso aconteça com outras pessoas, mas é claro que fico com medo de ele querer fazer alguma maldade comigo, por isso prefiro não aparecer, mas não me arrependo de nada, faria tudo de novo", disse ao jornal.
Em outro trecho do depoimento, a testemunha confirmou a versão apresentada pelo casal e afirmou que o policial já chegou "dando um tapa na cabeça de Francisco e puxando pelo seu braço”.
Na última terça-feira, 25, Francisco e Viviane compareceram à 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar e reiteraram as informações que já haviam fornecido. Além disso, ambos afirmaram sentir-se ameaçados pelo policial e expressaram preocupação com a segurança de suas vidas e de seus familiares.
Relembre o caso
Um policial militar agrediu um casal com socos, chutes e até com um puxão de cabelo no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. As agressões aconteceram no dia 8, mas um boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado pelas vítimas na quarta-feira, 19.
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