Darko Geisler, sérvio, foi morto a tiros no litoral de São Paulo, no último dia 5 de janeiro. Uma investigação da Polícia Civil procura detalhes sobre o que o homem fazia no Brasil. Familiares dizem que ele era mantido por dinheiro enviado de leste europeu.
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O sérvio Darko Geisler foi morto a tiros na frente de seu filho, de 5 anos, no litoral de São Paulo, no último dia 5 de janeiro. Embora não tenha chegado a conclusão sobre a motivaçaõ do crime, a Polícia Civil descobriu que ele era um matador de aluguel, procurado pela Interpol desde 2014. (Leia mais aqui)
A Polícia Civil investiga se Geisler exercia alguma atividade profissional no Brasil, apesar dos familiares dizerem que ele não tinha uma fonte ativa de rendimentos. O delegado Luiz Ricardo Lara Dias Junior afirmou que ele era mantido pelo dinheiro que era enviado de familiares do leste europeu.
PublicidadeA investigação ainda irá apurar detalhes sobre o que o homem fazia no Brasil. A polícia paulista confirmou que os documentos dele não estavam regularizados no Brasil e que ele sequer havia registrado o filho. Não havia nenhum registro de atividade profissional ou de crimes cometidos no País pelo sérvio.
Vizinhos contaram ao jornal Folha de S. Paulo, sob condição de anonimato, que o homem falava pouco e parecia ter dificuldade com a língua portuguesa. O sérvio levava o filho à escola com a mulher, brincava com a criança e comprava cigarros todos os dias.
Investigação
A Polícia Civil investiga qual teria sido a motivação do crime que resultou na morte de Darko Geisler. As autoridades não descartam o envolvimento de organizações criminosas internacionais. Os agentes passaram a buscar a motivação do crime, quando descobriu que o passaporte de Dejan Kovac não tinha carimbo de entrada no Brasil, levantando suspeitas.
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