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Sob o risco de novas cheiaspix bet originalvárias cidades, a Bahia corre para tirar moradores de áreas de risco e monitora o nível das barragens no Estado. O número de mortos por causa das fortes chuvas chegou a 21 - um adolescente de 19 anos foi arrastado pela enxurrada anteontempix bet originalIlhéus, no sul do Estado.
O Corpo de Bombeiros divulgou comunicado ontem sobre o aumento do fluxo das águas, com a abertura das comportas da barragem Machado Mineiro, no Rio Pardo, região de Águas Vermelhas,pix bet originalMinas Gerais, vindopix bet originaldireção à Bahia. Segundo a corporação, há risco real de enchentes nas cidades de Itambé, Canavieiras, Mascote e Cândido Sales, já bastante atingidas pelas chuvas.
Publicidade"A orientação às prefeituras é para que a população deixe as áreas de risco", alerta o comandante-geral do Corpo de Bombeiros da Bahia, coronel Adson Marchesini. Ele diz ser preocupante o volume de água nas barragens do Estado, mas afirma que não há risco de rompimento - houve estruturas rompidas nas regiões de Vitória da Conquista e Jussiape. De acordo com Marchesini, as barragens que tiveram problemas nos últimos dias são bem menores e construções privadas, pertencentes a fazendeiros.
O trabalho para remover moradores das áreas de risco é complicado. Além do perigo de o nível da água subir, as equipes lidam com a resistência daqueles que não querem deixar suas casas para trás. Parte alega medo de saques caso o imóvel fique vazio; outros descartam a chance de uma enxurrada causar uma tragédia. No Estado, porém, já são 42 mil desalojados e 34 mil desabrigados desde novembro, quando começaram as fortes chuvas.
Corrida contra o tempo
Aos 86 anos e com dificuldades de locomoção, Altina Silva não queria sair de casapix bet originalUbaitaba, cidade com cerca de 20 mil habitantes a 375 quilômetros de Salvador. "Insistimos muito, para que ela entrasse no barco. Nós explicávamos que ela corria risco iminente de morrer, mas ela não acreditou e se recusou a sair", relata Rui César Santos, chefe da Guarda Municipal de Ubaitaba.
Altina mora na Avenida Beira Rio, às margens do Rio de Contas, que transbordou. Pouco tempo depois, a guarda foi acionada por parentes da idosa, que já estava com a água pelo pescoço, para que fosse resgatá-la. "A retirada dela foi muito mais difícil, porque tivemos de praticamente nadar até o local onde ela estava para trazê-la até o barco", descreve Rui César.
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