jogo que dá para jogar pelo google-Volta às aulas ameaça pessoas com problemas de saúde

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Análise estima que mais de 9 milhões de pessoas podem ser contaminadas pelos estudantes
23 jul 2020 - 05h11
(atualizado às 07h27)

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A volta às aulas pode representar uma ameaça potencial para 9,3 milhões de brasileiros. São os idosos e os adultos com problemas crônicos de saúde que vivem nas mesma casasjogo que dá para jogar pelo googleque moram crianças e adolescentesjogo que dá para jogar pelo googleidade escolar (3 aos 17 anos) e que, até agora, estavamjogo que dá para jogar pelo googleisolamento. E São Paulo é o estado com o maior número absoluto de pessoas nesta situação, 2,1 milhões; seguido de Minas Gerais (1,0 milhão) e Rio de Janeiro (600 mil).

São Paulo é o estado com mais pessoasjogo que dá para jogar pelo googleisolamento social
23/03/2020
REUTERS/Ueslei Marcelino
São Paulo é o estado com mais pessoasjogo que dá para jogar pelo googleisolamento social 23/03/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

A quantidade de pessoas que pode passar a se expor ao novo coronavírus foi calculada por análise da Fiocruz feita com base na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)jogo que dá para jogar pelo googleparceria com o Laboratório de Informaçãojogo que dá para jogar pelo googleSaúde (LIS) da Fiocruz.

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Pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informaçãojogo que dá para jogar pelo googleSaúde (Icict/Fiocruz) analisaram dados da PNS 2013 sobre dois grupos populacionais que se encontram nos chamados grupos de risco da Covid-19: os adultos com idade entre 18 e 59 anos que têm diabetes, doença do coração ou doença do pulmão, e os idosos (com 60 ou mais anos). Em seguida, cruzou os dados para verificar quantos desses dois grupos residemjogo que dá para jogar pelo googledomicílio com pelo menos um menor entre 3 e 17 anos - ou seja,jogo que dá para jogar pelo googleidade escolar.

O resultado do estudo trouxe números preocupantes. Quase 3,9 milhões (1,8% da população do país) de adultos com idade entre 18 e 59 anos que têm diabetes, doença do coração ou doença do pulmão residemjogo que dá para jogar pelo googledomicílio com pelo menos um menorjogo que dá para jogar pelo googleidade escolar (entre 3 e 17 anos). Já a população idosa (60 anos e mais) que convivejogo que dá para jogar pelo googleseu domicílio com pelo menos um menorjogo que dá para jogar pelo googleidade escolar chega a quase 5,4 milhões de pessoas (2,6% da população).

"Nós estimamos, no estudo, que se apenas 10% dessa população de adultos com fatores de risco e idosos que vivem com criançasjogo que dá para jogar pelo googleidade escolar vierem a precisar de cuidados intensivos, isso representará cerca de 900 mil pessoas na fila das UTIs", afirmou o epidemiologista Diego Xavier, um dos responsáveis pelo estudo. "Além disso, se aplicarmos a letalidade brasileira nesse cenário, estaremos falando de algo como 35 mil novos óbitos, somente entre esses grupos de risco."

De acordo com o estudo, o retorno da atividade escolar, que vem sendo anunciado de forma gradativa por vários estados e municípios, coloca os estudantesjogo que dá para jogar pelo googlesituação potencial de transmitir a doença. Mesmo que escolas, colégios e universidades adotem as medidas de segurança, o transporte público e a falta de controle sobre o comportamento de adolescentes e crianças que andam sozinhos representam potenciais situações de contaminação por Covid-19 para esses estudantes.

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Se forem contaminados, esses jovens poderão levar o vírus Sars-CoV-2 para dentro de casa e infectar parentes de todas as idades que tenham doenças crônicas e outras condições de vulnerabilidade à Covid-19, representando uma brecha perigosa no isolamento social que essas pessoas mantinham até agora.

Christovam Barcellos, sanitarista e vice-diretor do Icict/Fiocruz, acha que seria recomendável que estados e municípios oferecessem aos pais informações necessárias para os cuidados que devem passar a adotar dentro de suas casas. "Se isso não for feito, muitos pais se sentirão inseguros frente à decisão de retomar os estudos presenciais dos seus filhos", afirmou. "Com a expansão da população exposta à infecção pelo vírus, deveriam também ser ampliadas as atividades de vigilância epidemiológica desses grupos vulneráveis por meio de testagens e acompanhamento clínico permanente."


Fontes de referência

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