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O Brasil se tornou nesta quinta-feira o terceiro país do mundo a superar a marca de 15 milhões de casos confirmados de coronavírus, após Estados Unidos e Índia, com o registro de 73.380 novas infecções elevando o total a 15.003.563, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Também foram contabilizados 2.550 novos óbitos12 na betanodecorrência da covid-19, o que faz com que o total de vítimas fatais de doença no país chegue a 416.949 - a segunda maior contagem do mundo, abaixo apenas dos EUA.
O consórcio de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL levantou, junto às secretarias estaduais de Saúde, 2.531 mortes e 72.559 casos nas últimas 24 horas. Ao todo, os veículos de imprensa registraram 417.176 mortes e 15.009.023 infecções pelo novo coronavírus.
Depois de atingir um pico de 4.249 mortes12 na betanoum único dia12 na betano8 de abril, na esteira da disseminação de uma variante mais transmissível do coronavírus, o País tem verificado recentemente uma estabilização dos índices da pandemia, ainda que12 na betanopatamares elevados.
O recorde diário de mortes visto no início do mês passado ocorreu pouco após o registro da máxima diária de casos,12 na betano25 de março, quando foram contabilizadas 100.158 novas infecções.
Mesmo com os altos números absolutos reportados pelo Ministério da Saúde, o baixo índice de testagem para o coronavírus no Brasil faz com que o número real de infectados tenda a ser muito maior, segundo o infectologista Roberto Medronho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
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"Tudo isso12 na betanofunção de uma política desastrosa por parte do governo federal. Uma política negacionista, anticientífica e contrária ao isolamento social", afirmou Medronho à Reuters.
"É triste ver o Brasil, referência internacional na área de saúde pública, ter um governo que não tem a mínima empatia pelo sofrimento da nossa população."
Esta quinta-feira também foi marcada pelo depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à CPI da Covid-19 no Senado. Nele, Queiroga destacou indicativos de que o país já deixou o pico da segunda onda, o que reduz a pressão sobre o sistema de saúde.
"A situação sanitária agora, desde que mantenhamos as medidas não farmacológicas e que avancemos na nossa campanha de imunização, é de um cenário onde vai haver uma queda --mas isso não significa dizer que devamos relaxar", disse Queiroga.
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Pressionado, o ministro evitou se posicionar sobre falas do presidente Jair Bolsonaro12 na betanofavor do uso da cloroquina como tratamento precoce e com ameaças às medidas restritivas adotadas por Estados e municípios. Ele disse, porém, que o isolamento físico e o uso de máscaras são importantes.
Estado brasileiro mais afetado pela covid-19, São Paulo atingiu nesta quinta as marcas de 2.969.680 casos e 99.406 mortes.
Ministério da Saúde, Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus registradas, com 1.396.534 casos, mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados, com 45.914 mortes.
O governo federal ainda reporta 13.591.335 pessoas recuperadas da covid-19 e 995.279 pacientes12 na betanoacompanhamento.
Com informações da Reuters e do Estadão Conteúdo
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