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A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que vai apresentar informações referentes à delação do empresário Lúcio Funaro para reforçar um pedido de anulação do impeachment da petistaroleta da decisaotramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em delação, Funaro afirmou que repassou ao então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), R$ 1 milhão para comprar apoio de deputados favoráveis ao afastamento de Dilma.
PublicidadeDetalhes da delação do empresário foram tornados públicos nos últimos dias após a divulgação do vídeo da colaboração de Funaro, que consta do procedimento que corre na Câmara a respeito da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer.
Para o advogado de Dilma, o ex-ministro José Eduardo Cardozo, desde o início do processo de impeachment da petista a defesa tem sustentado que o afastamento dela é nulo porque foi baseadoroleta da decisao"decisões ilegais e imorais" tomadas por Cunha e por todos os parlamentares que queriam evitar a "sangria da classe política brasileira".
"Agora, na delação premiada do senhor Lúcio Funaro, ficou demonstrado que o ex-deputado Eduardo Cunha comprou votos de parlamentaresroleta da decisaofavor do impeachment", afirmou Cardozo.
Segundo o defensor, ele vai requerer na terça-feira a juntada dessa "prova" ao mandado de segurança que Dilma apresentou ao Supremo para anular o impedimento e cujo mérito ainda não foi julgado pela corte.
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