arbety nao paga-'Imbrochável, imbrochável!': 5 destaques do discurso de Bolsonaro no 7 de Setembro

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7 set 2022 - 13h16
(atualizado às 15h16)
Bolsonaro e a primeira-dama participaram do desfilearbety nao pagacomemoração ao 7 de Setembro
Bolsonaro e a primeira-dama participaram do desfilearbety nao pagacomemoração ao 7 de Setembro
Foto: Agência Brasil / BBC News Brasil

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) adotou tom de campanhaarbety nao pagadiscurso na Esplanada dos Ministérios no 7 de Setembro,arbety nao pagaBrasília, e chamou o público para votararbety nao paga2 de outubro.

"Vamos todos votar. Vamos convencer aqueles que pensam diferente de nós", disse Bolsonaro, que aparecearbety nao pagasegundo lugar nas pesquisas de intenções de voto, atrás do candidato do PT e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Durante o discurso, Bolsonaro disse que há "uma luta do bem contra o mal", puxou gritos para si mesmo de "imbrochável", sugeriu comparação entre primeira-damas e terminou com um "uivo".

Antes do Dia da Independência, especialistas ouvidos pela BBC News Brasil apontaram que o presidente correria risco de cometer crimes eleitorais ao participar de manifestações neste 7 de setembro.

A lei eleitoral veda o uso de bens, recursos e espaços da administração pública para a promoção de candidatos, ou seja, quando um agente público se vale daarbety nao pagafunção para beneficiar eleitoralmente a si mesmo ou outro candidato.

Antes de o presidente discursar, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, fez um discurso recheado de menções religiosas.

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Antes de participar dos eventos na Esplanada dos Ministérios, Bolsonaro também disse que "o bem sempre venceu o mal", após citar rupturas e eleição.

"Queria dizer que o Brasil já passou por momentos difíceis, mas por momentos bons, 22 [revolta tenentista], 35 [intentona comunista], 64 [golpe militar], 16 [impeachment de Dilma Rousseff (PT)], 18 [eleição presidencial] e agora, 22. A história pode se repetir, o bem sempre venceu o mal. Estamos aqui porque acreditamosarbety nao paganosso povo e nosso povo acreditaarbety nao pagaDeus", disse.

A seguir, veja as 5 frases que marcaram discurso de Bolsonaroarbety nao pagaBrasília no 7 de Setembro:

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1. 'Vamos todos votar'

Em meio a dúvidas sobre se adotaria tom de campanhaarbety nao pagadiscursos do Dia da Independência, Bolsonaro conclamou o público a votar nas eleições.

"A vontade do povo se fará presente no próximo dia 2 de outubro. Vamos todos votar. Vamos convencer aqueles que pensam diferente de nós, vamos convencê-los do que é melhor para o nosso Brasil", disse.

2. 'Luta do bem contra o mal'

Após dizer que o Brasil estava "à beira do abismo" há poucos anos, Bolsonaro disse que há "uma luta do bem contra o mal".

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"O mal que perdurou por 14 anos no nosso país, que quase quebrou nossa pátria e que deseja voltar à cena do crime. Não voltarão, o povo está do lado do bem, o povo sabe o que quer", disse o presidente.

3. Comparação 'entre primeiras-damas'

Em um momento do discurso, o presidente sugere comparações "entre as primeiras-damas", sem citar nomes.

"Podemos fazer várias comparações, até entre as primeiras-damas. Não há o que discutir. Uma mulher de Deus, família e ativa na minha vida. Não é ao meu lado não. Muitas vezes ela está é na minha frente. Tenho falado para os homens solteiros: procurem uma mulher, uma princesa, se case com ela para serem mais felizes ainda", disse, beijando a primeira-damaarbety nao pagaseguida.

4. 'Imbrochável, imbrochável'

Depois de beijar a primeira-dama e dizer "obrigada, meu Deus, pela minha segunda vida", Bolsonarou tentou puxar coro de "imbrochável" para si mesmo. Ele repetiu a palavra cinco vezes seguidas.

5. 'Indireta' ao Supremo

O presidente citou o Supremo Tribunal Federal emarbety nao pagafala após dizer que "é obrigação que todos jogarem dentro das quatro linhas da nossa Constituição" e dizer que "Deus está ajudando chegar até vocês a verdade".

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"Hoje todos sabem quem é o Poder Executivo. Hoje todos sabem o que é a Câmara dos Deputados. Todos sabem o que é o Senado Federal. E também todos sabem o que é o Supremo Tribunal Federal", disse.

Houve vaias no público após o presidente mencionar o Supremo.

Uma das principais bandeiras das mobilizações a favor de Bolsonaro é a crítica ao Supremo, devido a decisões de ministros da Corte que contrariam o governo e atingem seus apoiadores, como a liminar que Edson Fachin deu na segunda-feira (5/9) restringindo o número de armas e munições que podem ser obtidas por CACs (caçadores, atiradores e colecionadores), sob a justificativa de conter o risco de violência política na campanha eleitoral.

É o caso também das investigações contra o presidente e seus aliados realizadas sob a jurisdição do ministro Alexandre de Moraes, quearbety nao pagaagosto determinou uma operação da Polícia Federal contra oito empresários bolsonaristas suspeitos de apoiar a realização de atos antidemocráticos, o que eles negam.

Atos de natureza político-partidária

Antes do início do desfile, o Ministério Público Federal do Distrito Federal divulgou nota na qual diz ter pedido que o Poder Executivo adote medidas para garantir que "os atos oficiais e o desfile cívico-militar de 7 de setembro não sejam confundidos com atos de natureza político-partidária".

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"As medidas foram motivadas diante das manifestações político-partidárias agendadas para o mesmo dia, horário e local do desfile cívico-militar que acontecerá amanhã, 7, na Esplanada dos Ministérios,arbety nao pagaBrasília (DF). Nesse contexto, foram distribuídos convites a servidores civis lotados nos ministérios para que comparecessem ao evento", diz a nota.

O órgão disse que solicitou medidas para garantir "a integridade de militares que atuarão no evento e a ida de servidores civis de forma livre, sem coação".

Tribuna de honra com Luciano Hang

Bolsonaro, Luciano Hang e presidente da Portugal no centro da primeira fila da tribuna de honra do 7 de setembro
Foto: Reprodução/TV Brasil / BBC News Brasil

Antes, o empresário Luciano Hang, conhecido como 'Véio da Havan', desfilou ao lado de Bolsonaro no evento oficial de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios,arbety nao pagaBrasília.

Após caminhar ao lado do presidente, Hang subiu na tribuna de honra e se posicionou do lado esquerdo de Bolsonaro, na primeira fila. Ele apareceu entre Bolsonaro e o presidente português, Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa.

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A tribuna de honra é a áreaarbety nao pagaque ficam as autoridades e onde estariam os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), da Câmara e do Senado, que não compareceram ao evento neste ano.

Hang é um dos oito empresários alvos de operação da Polícia Federalarbety nao pagaagosto por suspeita de terem defendido um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições presidenciais deste ano.

A defesa teria sido feitaarbety nao pagaum grupo privado de mensagens no aplicativo WhatsApp. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e faz parte do inquérito que apura o funcionamento de milícias digitais.

Segundo o portal Metrópoles, Hang é um dos integrantes do grupo. Nas reportagens publicadas pelo portal, não há menção de que Hang tenha defendido a realização de um golpe caso Lula vença as eleições.

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À BBC News Brasil, a assessoria de imprensa de Hang enviou uma nota informando que o empresário estaria "tranquilo" e negando que tenha faladoarbety nao pagagolpe no grupo de empresários.

"Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagensarbety nao pagaum grupo fechado de WhatsApp está claro que eu nunca,arbety nao pagamomento algum falei sobre Golpe ou sobre STF", disse.

- Este texto foi publicado originalmentearbety nao pagahttps://www.bbc.com/portuguese/brasil-62821211

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