A liberdade conquistada com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou a prisão de condenadosvaidebet o que ésegunda instância está longe de encerrar o labirinto jurídico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vai desde retornar à prisão até recuperar o direito de se candidatarvaidebet o que éeleições.
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Agora, a 2ª Turma do STF deverá julgarvaidebet o que ébreve um recurso da defesa do ex-presidente que pede o reconhecimento de que o ex-juiz da operação Lava Jato e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, --responsável pela primeira condenação de Lula-- atuou de forma parcial na condução do processo do tríplex.
Uma eventual decisão favorável do colegiado do Supremo a Lula pode anular a condenação que já sofreuvaidebet o que ésegunda instância nesse processo --essa é a condição, prevista na Lei da Ficha Limpa, que o tornou inelegível. Se isso ocorrer, ele deixaria de ser ficha-suja, o que restabeleceria o direito de concorrer a cargos eletivos.
O caso sobre a suspeição de Moro estava paralisado desde dezembro do ano passado, quando os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia se posicionaram contra o pedido e posteriormente Gilmar Mendes pediu vista do caso.
Em junho, Mendes levou o caso ao colegiado e chegou a defender que o ex-presidente aguardassevaidebet o que éliberdade o julgamento de um pedido devaidebet o que édefesa para anular o processo do tríplex. Na ocasião, a proposta dele foi derrotada pela 2ª Turma do Supremo, mas foi adiada a análise da suspeição de Moro sem data marcada. Nos bastidores, segundo uma fonte, há a possibilidade de o caso ser julgado ainda este ano na 2ª Turma.
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A última análise da suspeição de Moro ocorreu num momentovaidebet o que éque começavam a surgir as primeiras reportagens do site The Intercept Brasil citando supostas conversas de Moro e o chefe da força-tarefa da operação no Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol. Nos supostos diálogos, teria havido direcionamento de Moro a ações do MPF no caso de Lula, o que foi usado pela defesa do petista para reforçar o pedido de suspeição do ex-juiz.
Moro e o procurador negam irregularidades e afirmam que não podem atestar a autenticidade das mensagens divulgadas. Contudo, o clima dentro da corte desde então não tem sido mais de pleno apoio à Lava Jato, conforme fontes do STF com quem a Reuters conversou nos últimos meses.
"Anular a condenação (do Lula), se eventualmente ocorrer por questão de suspeição, isso leva a um novo processo. Eventualmente isso pode ocorrer", disse Gilmar Mendes,vaidebet o que éentrevista exclusiva à Reutersvaidebet o que éagosto.
"É importante fazer essa análise com todo o desprendimento. A mídia se tornou num determinado momento muito opressiva. O bom resultado não é só aquele que condena. Isso não é correto. A gente tem que reconhecer que devemos ao Lula um julgamento justo", completou o ministro, na ocasião.
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A defesa do ex-presidente também pretende que seja reconhecida a atuação parcial de Moro nos processos do sítiovaidebet o que éAtibaia --em que ele já foi condenadovaidebet o que éprimeira instância e poderiavaidebet o que ébreve ter um revésvaidebet o que ésegundo grau-- e do Instituto Lula. O petista ainda é investigado e réuvaidebet o que éoutros processos na Justiça Federalvaidebet o que éBrasília evaidebet o que éSão Paulo.
CONGRESSO SE MEXE
Por outro lado, Lula pode sofrer um revés e até voltar para a prisão. Após a decisão do STF da semana passada, parlamentares no Congresso Nacional passaram a defender que se acelere a tramitação de Propostas de Emenda à Constituição (PECs) para restabelecer o direito da prisãovaidebet o que ésegunda instância.
Há PECs sobre o assuntovaidebet o que éanálise tanto na Câmara quanto no Senado, mas dado somente o calendário de tramitação desse tipo de proposta --que é mais lenta que projetos de lei comuns-- a perspectiva é que isso só ocorra no próximo ano.
Um cenário difícil para Lula seria de o Congresso aprovar uma PEC nesse sentido e posteriormente ele vier a ser condenadovaidebet o que ésegunda instânciavaidebet o que éum dos processos a que responde --por ora, o do sítio de Atibaia é o mais adiantado.
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Se o ex-presidente for condenadovaidebet o que ésegunda instância após a aprovação da PEC, Lula voltará à prisão. O petista não pode ser preso no caso do tríplexvaidebet o que érazão de uma eventual emenda constitucional sobre a segunda instância porque a lei penal não pode ter efeitos retroativos, exceto se for para beneficiar o acusado.
O petista ainda poderia ser presovaidebet o que édeterminadas situações:vaidebet o que éflagrante quando se comete um crime; de forma preventiva ou temporária, no curso de uma investigação criminal. Mas esses tipos de detenções, sozinhas, não têm o condão de tornar o ex-presidente inelegível.
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