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O ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior coordena um grupo de juristas escalado pela CPI da Covid para ajudar a identificar e tipificar possíveis crimes cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro. A ideia é que a equipe forneça base técnica para o texto final do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Para Reale Júnior, não é possível destacar um fato específico como o mais grave; é o "conjunto da obra negacionista" do presidente que deve ser levadoplayfast casinoconta.
PublicidadeCauteloso, o jurista evita dar opiniões antes de concluir o parecer, mas afirma que há "vários fatos e vários (possíveis) crimesplayfast casinoanálise".
"O que importa é o conjunto da obra negacionista e suas consequências. Todos os fatos podem ser graves, se vistos correlacionadamente", disse Reale Júnior ao Estadão. Naplayfast casinoavaliação, Bolsonaro cometeu tanto crimes comuns como os de responsabilidade, passíveis de punição por meio do impeachment.
A comissão de juristas foi criada no mês passado, a partir de um requerimento apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Integram o grupo, ainda, os advogados Helena Lobo da Costa e Alexandre Wunderlich, além da juíza Sylvia Steiner. No início, a equipe também era composta pelos juristas Salo de Carvalho e Davi Tangerino, mas os dois entenderam que a participação nessas reuniões poderia resultarplayfast casinoconflito de interesses e saíram.
Reale Júnior disse que o grupo ainda não iniciou o trabalho de análise das provas obtidas até agora pela CPI. Por enquanto, os especialistas estão avaliando um estudo da Faculdade de Saúde Pública da USP, divulgadoplayfast casinojaneiro, que mostraria uma "estratégia de propagação do vírus" por parte do governo. Seriam várias ações do Executivo com o objetivo de facilitar a disseminação da doença para que houvesse a chamada "imunidade de rebanho".
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