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O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci foi indiciado por corrupção passiva pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. O pedido de indiciamento da PF foi encaminhado hoje (24) à Justiça Federal do Paraná.
Palocci foi preso durante a 35ª fase da Operação Lava Jato, chamada Operação Omertá, deflagrada no mês passado, e teve a prisão temporária convertidabetfast apostaspreventiva no dia 30 de setembro pelo juiz federal Sérgio Moro. O juiz atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF).
PublicidadeSegundo as investigações, a empreiteira Odebrecht repassou R$ 128 milhões a uma conta que seria gerida pelo ex-ministro. No documento, a PF lembra ainda que Marcelo Odebrecht "era o principal ator corruptor nos fatos ora investigados, tendo mantido incessante contato com Antonio Palocci Filho desde 2003 até 2015, desde a reuniões pessoais na sede tanto da Odebrecht quanto da empresa Projeto Consultoria, bem comobetfast apostasendereço residencial de Antonio Palocci Filho".
No documento, a PF pede ainda o indiciamento dos dois ex-assessores de Palocci, Juscelino Dourado e Branislav Kontic, do publicitário João Santana ebetfast apostasesposa, Mônica Moura e também do empresário Marcelo Odebrecht. "Restou demonstrado, igualmente, que Branislav Kontic e Juscelino Antonio Dourado tiveram participação direta nos fatos delituosos cometidos por Antonio Palocci Filho", diz o documento.
O despacho cita duas planilhas que foram encontradasbetfast apostasbuscas e mostram que a Odebrecht possuía uma "conta-corrente de propina" com o PT, gerida por Palocci. O documento reforça ainda que o codinome "Italiano" se refere ao ex-ministro.
"Antonio Palocci Filho, a partir do que foi possível apurarbetfast apostasesfera policial, foi o verdadeiro gestor de pagamentos de propina realizados pela Odebrecht e materializados nas planilhas". Segundo a PF, o ex-ministro agiubetfast apostasfavor da Odebrechtbetfast apostasdiferentes ocasiões e cita casos como a contratação de sondas para exploração do pré-sal pela Petrobras, atuação para aprovação de medidas fiscais e também a possibilidade do ex-ministros ter "interferidobetfast apostasfavor da Odebrecht no que atine ao aumento de linhas de crédito para Angola pelo BNDES que vieram a remunerar a empresa pela exportação de serviços àquele país".
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