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O Primeiro Comando da Capital (PCC) teria oferecido R$ 3 milhões para que o empresário e delator da facção, Antônio Vinicius Gritzbach, fosse morto. É o que mostra a gravação de uma conversa entre um advogado da facção e um agente do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.
As investigações apontavam que Gritzbach sumiu com R$100 milhões que Cara Preta teria aplicadosports betting entrarcriptomoedas e, após ser cobrado pelo bandido, decidiu se livrar dele. O delator admitiu ter lavado dinheiro vendendo imóveis para traficantes do PCC, mas sempre negou a acusação do duplo assassinato.
Segundo reportagem de Marcelo Godoy, do jornal O Estado de S. Paulo, a conversa gravada seria a ligação entre um policial civil do Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) e o advogado Ahmad Hassan, o Mude, investigado por lavagem de dinheiro da facção.
O telefone mostra que o advogado concordasports betting entraraumentar o prêmio pela morte do empresário de R$ 300 mil para R$ 3 milhões. O policialsports betting entrarquestão teria procurado o delator para alertá-lo sobre os planos para matá-lo e pôs o telefone no viva-voz, momentosports betting entrarque o empresário gravou.
Mude, que seria amigo de Cara Preta, pergunta: “Eu não gosto dessas fitas. Você acha que três (R$ 3 milhões) vai?”. O policial, então, responde: “Vamos pensarsports betting entrar3. Me fala depois”.
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Mude insiste: “Você acha que três vai? Me liga e fala comigo. Você acha que tá fácil de resolver ou tá complicado?”
O policial diz que está ‘facinho’, mas que ‘tem os seguranças’. O homem que encomendava o crime faz uma última pergunta antes de desligar: “Passarinho tá voando direto?” E o policial responde: “Uma vez ou outra, mas tem um segurança”. O jornaltentou contato com o advogado, mas não teve resposta. Em seus depoimentos, ele sempre negou os crimes e alegou inocência.
Veja a cronologia e o que se sabe até aqui sobre o ataque a delator do PCCsports betting entrarGuarulhos
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Outro trecho exibido pelo g1 mostra que após desligar o telefone, o policial e uma terceira pessoa conversam com Gritzbach, perguntando se ele entendeu o tom da conversa com o advogado. Depois, eles tentam tranquilizar o empresário. O policial diz: “Vou dar um abraçosports betting entrarvocê. Você não sabe o quanto eu te amo”. Outra pessoa não identificada pede para que o delator “relaxe esse coração”. “Mas vai relaxar como? O cara falando um negócio desse”, responde Gritzbach.
Afastados
Mais quatro PMs são afastados e investigados por envolvimento na morte de delator do PCC
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O áudio gravado pelo corretor de imóveis integra asports betting entrardelação premiada, fechada com o Ministério Público. Três pessoas consultadas peloEstadãoapontam que ele é verídico, e duas delas afirmaram ainda que a gravação ainda não havia sido entregue pelo empresário aos promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
Isso indica que o delator tinha provas que não haviam sido relatadas nos seis depoimentos que deu aos promotores e nos três prestados à Corregedoria da Polícia Civil. Além disso, é possível ter uma dimensão do prejuízo que a morte dele pode trazer às investigações.
Com base neste documento é que a força-tarefa que investiga a morte de Gritzbach determinou o afastamento do investigador e do delegado que aparecem na conversa gravada pelo empresário.
Um deles seria Valdenir Paulo de Almeida, o ‘Xixo’, presosports betting entrar3 de setembro deste ano pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), da Polícia Federal, na Operação Face Offsports betting entrarcompanhia do também investigador Valmir Pinheiro, o ‘Bolsonaro’. A suspeita é de que a dupla teria recebido R$ 800 milsports betting entrarpropina para interromper uma investigação sobre o tráfico de drogas. OA reportagem não conseguiu localizar a defesa dos dois policiais.
‘Xixo’ e ‘Bolsonaro’ também estão entre os seis policiais afastados de suas funçõessports betting entrarrazão do inquérito sobre a morte de Gritzbach. A decisão foi tomada pelo delegado Oswaldo Nico Gonçalves, que coordena a força-tarefa criada para apurar a execução do delator, seguindo a orientação do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.