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A Polícia Federal suspeita que Ronnie Lessa, o ex-policial militar reformado acusado de efetuar os disparos que resultaram na morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, possa estar mantendocassino pagando no cadastro 2024sigilo, inclusive do seu cúmplice Élcio de Queiroz, a identidade da pessoa que forneceu a arma utilizada no crime. As informações são da jornalista Camila Bomfim, da GloboNews.
De acordo com a delação premiada, Élcio informou aos investigadores que Ronnie Lessa revelou que a arma usada no crime era uma submetralhadora pertencente ao Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Segundo o delator, Ronnie Lessa afirmou que adquiriu a arma após um incêndio no paiol do Bope, local destinado ao armazenamento de armas e munições.
PublicidadeNo entanto, a Polícia Federal considera essa versão inconsistente, pois não encontrou rastros da arma nem evidências de uma investigação interna na Polícia Militar sobre seu desaparecimento. Além disso, a PF identificou contradições entre a datacassino pagando no cadastro 2024que Ronnie Lessa supostamente teria recebido a arma, logo após o incêndio no paiol do Bopecassino pagando no cadastro 20241982, e a data realcassino pagando no cadastro 2024que o Batalhão de Operações Especiais recebeu a arma, que foicassino pagando no cadastro 20241983, ou seja, após o ocorrido com o paiol.
A Polícia Militar, porcassino pagando no cadastro 2024vez, informou que não investigou as causas do incêndio no paiol do Bope e também não possui registros da armacassino pagando no cadastro 2024seu banco de dados, devido a um alagamento ocorridocassino pagando no cadastro 20242016, que danificou os registros.
Veja as inconsistências encontradas no depoimento de Élcio de Queiroz:
- Élcio Queiroz, afirmou que Ronnie Lessa comprou a arma do Bope de um terceiro, após ela ter sido extraviadacassino pagando no cadastro 2024um incêndio no paiol do Bope na década de 1980;
- Em resposta, a Polícia Militar do Rio informou que houve um incêndiocassino pagando no cadastro 2024setembro de 1982, mas as armas só chegaram à corporaçãocassino pagando no cadastro 2024janeiro de 1983, o que contradiz a versão de Lessa sobre a aquisição da arma após o incêndio;
- A PM relatou que ocorreu outro incêndiocassino pagando no cadastro 20241984, com perda de equipamentos, mas não há registros de armas como a utilizada no crime;
- A PM alegou que parte de seus registros oficiais foi danificada por um alagamento ocorridocassino pagando no cadastro 20242016, o que dificulta uma pesquisa mais detalhada sobre o extravio da submetralhadora e possíveis investigações internas relacionadas ao caso.
De acordo com a PF, as inconsistências e lacunas de informações dificultam o rastreamento da arma utilizada no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
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