futebol de 5-460 extremistas andam com tornozeleira um mês após depredaçãofutebol de 5Brasília

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Dados apontam que 612 homens permanecem detidos no Complexo Penitenciário da Papuda, enquanto 305 mulheres estão nas celas da Penitenciária Feminina, a "colmeia"
8 fev 2023 - 18h26
(atualizado às 18h48)
460 extremistas andam com tornozeleira um mês após depredação Brasília
460 extremistas andam com tornozeleira um mês após depredação Brasília
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

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Um mês depois dos atos golpistasfutebol de 5Brasília (DF), 460 extremistas passaram a circular com o uso de tornozeleira eletrônica. Os dados da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal atualizados até a tarde desta quarta-feira, 8, apontam que 612 homens permanecem detidos no Complexo Penitenciário da Papuda. Nas celas da Penitenciária Feminina, a "colmeia", estão 305 mulheres.

No dia 8 de janeiro, o número total de detidosfutebol de 5Brasília chegou a 1.984 pessoas, conforme dados oficiais da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal.

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O ministro Alexandre de Moraes decretou que, aqueles que forem liberados com o uso de tornozeleira eletrônica, estão proibidos de fazerem de uso de redes sociais. Foi determinado ainda o cancelamento de passaportes e a suspensão do porte de arma e de "certificados de registro para realizar atividades de colecionamento de armas de fogo, tiro desportivo e caça".

Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou mais 152 pessoas pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Ato todo, já foram apresentadas ações contra 653 pessoas na Justiça. Os crimes enquadrados na denúncia do Ministério Público podem levar os extremistas a cumprir penas de até nove anos de prisão.

As últimas denúncias foram apresentas entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro. Os denunciados foram pessoas detidas no Quartel General do Exército,futebol de 5Brasília, de onde saiu o grupo que atacou os Três Poderes. Eles são acusados dos crimes de associação criminosa e de incitar a animosidade entre as Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais, condutas ilegais previstas no Código Penal.

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Os ataques deixaram um rastro de destruição nas sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Além disso, os extremistas ameaçaram ministros do Supremo, congressistas e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O grupo defendia intervenção militar e prisão de Lula. O Estadão identificou 88 golpistas que participaram dos ataques no dia 8 de janeiro e mostrou que a ação foi premeditada.

Segundo o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, que assina as denúncias, o QG do Exército apresentava "evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanência" dos manifestantes que defendiam a tomada do poder. Além da condenação e prisão, a procuradoria também pede o pagamento de uma indenização "em razão dos danos morais coletivos evidenciados pela prática dos crimes imputados".


Fontes de referência

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