fazer jogo da quina pelo celular de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Um dia depois das manifestações e dos discursos antidemocráticos liderados por Jair Bolsonaro, os partidos ampliaram suas conversasfazer jogo da quina pelo celulartorno do afastamento do presidente e o fantasma do impeachment voltou a assombrar seu governo. Se é inegável que o clima político piorou muito, especialmente por causa das falas golpistas de Bolsonaro, também é pública e notória a dificuldade para se conseguir os votos necessários para aprovar um impeachment. A razão é simples: para se blindar politicamente, Bolsonaro entregou a chave do cofre do orçamento para os principais líderes do Centrãofazer jogo da quina pelo celulartroca, justamente, de proteção política.
Com essas liberações milionárias, feitas dentro do mecanismo do orçamento secreto, os partidos do Centrão nunca tiveram tanta farturafazer jogo da quina pelo celulartermos de recursos. Parlamentares do grupo também receberam o comando de Ministérios, ampliandofazer jogo da quina pelo celularforça política. Com esse poderio, pavimentam projetos eleitoraisfazer jogo da quina pelo celularseus Estados e perdem o interessefazer jogo da quina pelo celularfazer qualquer gesto que possa ameaçar essa situação. É isso que tem impedido, nos últimos meses, que movimentos de impeachment prosperem dentro do Congresso.
PublicidadeAté porque esse grupo político desconfia que a saída de Bolsonaro, eventualmente substituído pelo vice-presidente Hamilton Mourão, pode afetar as regras atuais deste jogo e secar as fontes de recursos.
Nesse sentido, o presidente da Câmara, Arthur Lira, tem exercido papel central nessa ponte entre Congresso e governo e também no controle da agenda do impeachment. Com o poder de dar seguimento ou não a esse pedido, Lira também é um dos maiores fiadores da parceria do Centrão com o Planalto. Ele tem sido aliado fiel de Bolsonaro e colhido generosos frutos políticos com essa aliança. Para mudar de papel, a pressão política precisará ser muito forte.
Não foi à toa que o pronunciamento de Lira desta quarta foi repleto de palavras duras, mas sem qualquer aceno de providência prática. Lira reclama da situação, mas se oferece como uma ponte de recuperação na harmonia entre os Poderes. No estilo das conhecidas notas de repúdio, Lira fez críticas, mas deu mais crédito a Bolsonaro. Ou seja, colocou o jogo para seguir.
Mas, apesar de mais uma fala contemporizadora de Lira, é óbvio que o Parlamento é uma Casa política sensível à pressão da opinião pública e também da economia. Os discursos antidemocráticos de Bolsonaro criaram um mal estar generalizado e provocaram fortes reações de vozes institucionais de peso. E, ao mesmo tempo, a instabilidade política no País cria muitas dificuldades para a atividade econômica embalar. Não foi à toa que o PIB nacional passou a se manifestar publicamente cobrando harmonia entre os Poderes e o fim das ameaças à democracia.
Publicidade