jogar no bets-Assessora convocada para CPI da Fake News é demitida

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Taíse de Almeida Feijó foi chamada na comissão após ser citadajogar no betsreportagens como responsável pela contratação de empresas de disparosjogar no betsmassa no WhatsApp
1 nov 2019 - 21h22
(atualizado às 22h09)

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Convocada a depor na CPI das Fake News, Taíse de Almeida Feijó foi demitida nesta sexta-feira, 1º, do cargo de assessora na Secretaria-Geral da Presidência da República. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União. O Estadão apurou que ela foi comunicada que perderia o emprego na noite de quinta, 31.

Palácio do Planalto.
Palácio do Planalto.
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Feijó trabalhou na comunicação da campanha que elegeu Jair Bolsonaro no ano passado. Na época, ela atuava na AM4 Inteligência Digital, empresa que prestou serviço ao então candidato.

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Ela entrou para o governo no início do ano como assessora do gabinete do então secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, demitidojogar no betsfevereiro após desentendimentos com o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente.

A convocação da agora ex-servidora do Palácio do Planalto na CPI das Fake News foi solicitada pelo deputado Rui Falcão (PT-SP) e aprovada na reunião do dia 23 de outubro. O petista justificou o requerimento pelo fato de Feijó ter sido citadajogar no betsreportagens como responsável pela contratação de empresas que faziam disparojogar no betsmassa de mensagens pelo WhatsApp, o que é vedado pela legislação eleitoral.

A CPI investiga a disseminação de notícias falsas nas eleições de 2018. Adversários tentam usar a comissão para encontrar irregularidades na campanha que elegeu Bolsonaro. A oposição é maioria no colegiado e tem imposto sucessivas derrotas ao governo.

Além de Feijó, a CPI também aprovou a convocação de outros assessores de Bolsonaro que atuam no Palácio do Planalto, como os integrantes do chamado "gabinete do ódio". O termo é usado internamente no governo para se referir ao núcleo composto pelos assessores especiais da Presidência Tércio Arnaud Tomaz e José Matheus Sales Gomes, além de Mateus Diniz, lotado na Secretaria de Imprensa. Os três são ligados a Carlos Bolsonaro.

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Outra convocada é Rebecca Félix, também ex-assessora da Secretaria-Geral da Presidência, ligada a Bebianno, demitida do cargo há 15 dias. Félix coordenou uma equipe de comunicação digital na campanha de Bolsonaro e foi responsável pela atualização das redes sociais. Ela chegou a prestar depoimentojogar no betsação no Tribunal Superior Eleitoral que investiga o disparo de mensagensjogar no betsmassa por WhatsApp.

Procuradas pela reportagem, Feijó e Félix não quiseram se manifestar. A Secretaria-Geral da Presidência também não comentou as exonerações.

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Fontes de referência

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