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A Polícia Federal diz não ter dúvidas da aplicação de valores oriundos do tráfico de drogas para o financiamento das ações da quadrilha ligada ao PCC que planejava sequestrar o senador Sergio Moro. Durante as investigações que culminaram na Operação Sequaz nesta quarta-feira, 22, com a prisão de nove investigados, a corporação levantou diversos bilhetes e anotações que mostram a contabilidade do crime. Somente um dos informes chega a listar gastos de R$ 500 mil.
Ao requerem as diligências, os investigadores argumentaram à Justiça Federal que o patrimônio identificadobet365 oferta de aberturanome de terceiros é 'parte vital' das ações policiais para a 'completa desarticulação dos crimesbet365 oferta de aberturaapuração'. A PF destaca que, com a prisão dos líderes do grupo, o patrimônio é novamente absorvido pela organização criminosa para continuar a prática dos mesmos delitos.
Publicidade"A prova disso está na anotação sobre os "cofres" onde se citam claramente Nadim e Tobe, ambos mortos pelo PCC e naturalmente as armas sob a responsabilidade deles foram deslocadas para continuar com a mesma missão anterior, qual seja, o ataque a autoridades públicas. No caso concreto, tanto o resgate de Marcos Willian, vulgo Marcola quanto o sequestro (e morte) do senador Sergio Moro", ressaltou a corporação.
Segundo a PF, os 'cofres' - locais onde são armazenadas armas da facção - pertencentes a 'Nadim' e 'Tobe', que foram mortos pelo próprio PCC, hoje estão sob guarda de Janeferson Aparecido Mariano, o 'Nefo', principal articulador do plano de atentado contra Moro. O líder da quadrilha alvo da Sequaz é apontado como um dos líderes da Restrita, núcleo do PCC encarregado de eliminar ex-integrantes da facção e atacar autoridades e agentes públicos.
A Operação Sequaz mirou não só investigados diretamente envolvidos com o planejamento do sequestro de Moro - os quais foram responsáveis por vigiar os passos do senador e alugar imóveis que serviram de base para o grupo -, mas também integrantes do 'alto escalão' do PCC, apontados como mentores do atentado, atuando como líderes da 'Restrita'.
Ao argumentar que o dinheiro do PCC abasteceu o plano de sequestro de Moro, a PF também cita áudios encontradosbet365 oferta de aberturaconta na 'nuvem' de Claudinei Gomes Carias, o 'Nei', braço-direito de 'nefo'.
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