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BRASÍLIA - Após o ministro da Economia, Paulo Guedes, reclamar do "fogo amigo" no Congresso, a bancada do PSL decidiu nesta quinta-feira, 28, "enquadrar" o seu líder na Câmara, deputado Delegado Waldir (GO). O movimento foi capitaneado pela ala militar do partido, que externouroleta 1xbetinsatisfação com citações recentes do líder contra a reforma da Previdência.
"O partido tem divergências, tem suas divisões. Nem Cristo agradou a todo mundo, não será o Delegado Waldir que vai agradar", afirmou o deputado, após reunião da bancadaroleta 1xbetum espaço de eventosroleta 1xbetBrasília. Na ocasião, os parlamentares anunciaram que fecharam questãoroleta 1xbetrelação à proposta da reforma da Previdência.
PublicidadeDe acordo com parlamentares presentes na reunião, ficou definida uma espécie de manual que Waldir terá de seguir para continuar no cargo. Foi acertado que, como líder, qualquer crítica que fizer a questões do governo, terá de ser pontual e com consulta prévia à bancada. Waldir terá também de assumir um papel mais institucional de defesa e orientação dos deputados do PSL.
O deputado de Goiás chegou ao cargo de líder após o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho mais novo do presidente, ter desistido de assumir a função para evitar conflito de interesses da bancada. Eduardo era vice-líder no mandato passado e, na transição, passou a ser um dos principais interlocutores da equipe de Jair Bolsonaro no Congresso.
Com apoio do presidente da legenda, Luciano Bivar (PSL-PE), o delegado foi eleito para a função. Desde que assumiu, porém, tem entradoroleta 1xbetrota de colisão com o governo por suas declarações. Aos presentes na reunião, Bivar garantiu a manutenção de Waldir na liderança. Contudo, um grupo de deputados defende a adoção de um rodízio na liderança ainda este ano.
Joice
O líder do partido na Câmara não é o único a ser contestado. Conforme mostrou o Estado, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), também passou a ser alvo de críticas internas após discutir com deputados favoráveis à reforma da Previdência pelo Twitter.
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