www f12bet de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
BRASÍLIA - Sob pressão de aliados e após sofrer sucessivas derrotas políticas, o presidente Jair Bolsonaro começou na quarta-feira, 6, a distribuir cargos aos partidos do Centrão,www f12bettroca de votos no Congresso, ressuscitando a velha prática do "toma lá, dá cá". No casamento de papel passado, a primeira legenda a ser contemplada foi o Progressistas do deputado Arthur Lira (AL), que conseguiu emplacar um indicado para o comando do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), autarquia com orçamento de R$ 1 bilhão neste ano.
A nomeação saiu no Diário Oficial da União um dia depois de o Centrão ter apoiado o governowww f12betvotações importantes. O bloco ficou alinhado ao Palácio do Planalto, na terça-feira, 5, durante votação na Câmara da proposta que prevê o socorro a Estados e municípios. Ao contrário de outras ocasiões, quando impunham reveses a Bolsonaro, líderes do bloco foram ao microfone para orientar votos conforme os interesses do Executivo.
PublicidadeO nomeado para o Dnocs é Fernando Marcondes de Araújo Leão. A autarquia sempre foi controlada pelo MDB, mas o presidente permitiu que a indicação fosse feita por Lira, líder do Progressistas (antigo PP) e réuwww f12betprocesso por corrupção passiva.
Lira, porwww f12betvez, repassou o apadrinhamento para o deputado Sebastião Oliveira (PL-PE), representante do baixíssimo clero da Câmara, transformando a indicação numa "barriga de aluguel". Ao terceirizar a escolha, ele desagradou a parlamentares do Progressistas, mas a estratégia faz parte dos planos para a construção de uma base de apoio na disputa pela presidência da Câmara,www f12betfevereiro de 2021. O Estadão apurou que Lira também quer reunir partidos menores, como PSC, Patriotas e Avante, para fortalecerwww f12betpossível candidatura e espera o apoio de Bolsonaro.
Questionado sobre o movimento do deputado na indicação para o Dnocs, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), desconversou e disse ter ótimo diálogo com os colegas. "Se um partido quer participar do governo, o que isso tem a ver com minha relação aqui na Câmara?", perguntou Maia, ao negar que as articulações sejam para esvaziar seu poder. "A pauta é sempre do presidente da Câmara", argumentou.
Procurados pelo Estadão, alguns dos principais líderes do Centrão não quiseram falar abertamente sobre a nova aliança com o Planalto. "Ninguém pergunta se o que está sendo votado é bom ou não", afirmou Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR).
Publicidade