O corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, decidiu afastar da função a juíza Gabriela Hardt, ex-titular da 13ª Vara de Curitiba, responsável pela Operação Lava Jato, por suspeitas de infrações ao Código de Ética da Magistratura Nacional e aos princípios da legalidade, moralidade e republicano.
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O corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, decidiu nesta segunda-feira, 15, afastar das funções a juíza Gabriela Hardt, ex-titular da 13ª Vara de Curitiba, responsável pela Operação Lava Jato. A informação foi dada inicialmente pela jornalista Daniela Lima, da GloboNews, e confirmada pelo Terra.
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Além de Hardt, foram afastados três magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4): o juiz Danilo Pereira Júnior, atual titular da 13ª Vara de Curitiba, e os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz e Loraci Flores De Lima, por descumprirem reiteradas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).
PublicidadeA juíza foi afastada pela "existência de indícios de cometimento de graves infrações disciplinares", com suposta violação ao Código de Ética da Magistratura Nacional, bem como dos "princípios da legalidade, moralidade e republicano".
A avaliação do ministro se refere à conduta e ações da magistrada ante a "gestão caótica de valores provenientes de acordos de colaboração e de leniência" no bojo da Lava Jato.
Gabriela Hardt, que atuou como substituta do ex-juiz Sergio Moro na 13ª Vara, foi a juíza responsável por validar acordo entre o Ministério Público Federal e a Petrobras que criaria uma fundação privada, que seria financiada com recursos da Lava Jato. O acordo foi suspenso pelo STF.
Embet365 mbdecisão, Salomão menciona que a juíza admitiu ter discutido previamente suas decisões judiciais com integrantes da extinta força-tarefa e cita violações "ao dever funcional de prudência e do dever geral de cautela, da ofensa à separação dos poderes, do respeito aos princípios da legalidade e moralidade do código de ética da magistratura".
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