freebet 365 hari indonesia-Delegado da PF envolvido no caso Marielle teria pego propina

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Hélio Khristian de Cunha Almeira participou de esquema de corrupção na Lava Jato, diz delator
14 nov 2019 - 11h43
(atualizado às 11h59)

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O delegado de Polícia Federal Hélio Khristian de Cunha Almeira, acusado de obstruir as investigações no caso Marielle Franco, teria participado de esquema para enterrar inquérito aberto contra a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor). A informação consta da delação do ex-presidente da entidade, Lélis Teixeira, e liga o nome do agente à Lava Jato.

Marielle Francofreebet 365 hari indonesiaregistro de novembro de 2017
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Foto: Agência Brasil

Hélio Khristian foi denunciadofreebet 365 hari indonesiaoutubro pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge,freebet 365 hari indonesiaum dos seus últimos atos no cargo.

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Segundo a PGR, o delegado teria obstruído as investigações do caso Marielle Francofreebet 365 hari indonesiaesquema montado pelo conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio, Domingos Brazão, suspeito de ser o mandante do assassinato. Marielle foi morta com nove tirosfreebet 365 hari indonesiamarço de 2018.

No relato de Lélis Teixeira, Hélio Khristian teria se envolvidofreebet 365 hari indonesiaesquema para beneficiar a Fetransporfreebet 365 hari indonesiaum inquérito da Delegacia Previdenciária da PF no Rio que investigava supostos crimes cometidos no âmbito da entidade.

Em troca, o delegado teria recebido de R$ 2 milhões a R$ 3 milhõesfreebet 365 hari indonesiapropinas. O caso ocorreufreebet 365 hari indonesia2017, afirmou o delator.

A reportagem teve acesso à delação premiada de Lélis Teixeira, que tramitafreebet 365 hari indonesiasegredo de justiça. São 25 anexos que mostram a suposta atuação de políticos, servidores da Receita e da Polícia Federal, e magistrados do Judiciário fluminensefreebet 365 hari indonesiaprol da Fetransporfreebet 365 hari indonesialicitações e processos contra a empresa.

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Lélis Teixeira afirma ter sido informado pelo então diretor financeiro da Rio-Ônibus, Enéas Bueno, sobre a abertura de um inquérito na Polícia Federal solicitado pelo Ministério Público Federal contra a Fetranspor.

A informação teria sido repassada por um advogado, não nomeado na delação, que apontou como alvo das investigações as empresas de Jacob Barata, o 'Rei do Ônibus', João Pereira e Álvaro Lopes - todas associadas à Rio-Ônibus.

Segundo Lélis, o advogado teria oferecido uma 'ajuda' que seria destinada ao delegado de Polícia Federal responsável pelo caso. O objetivo era que o agente 'beneficiasse as empresas investigadas'. O delegado era Hélio Khristian, lotado na Delegacia Previdenciária, no Rio.

O delator diz que o esquema foi acertado por Enéas Buenofreebet 365 hari indonesiaum almoço com Hélio Khristianfreebet 365 hari indonesiaum restaurante próximo à Praça Mauá, onde, segundo soube por Bueno, o diretor teve a 'consistência' de tudo que ficou acordado entre o delegado e o advogado intermediário para a 'solução do caso'.

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A propina, segundo Lélis Teixeira, teria ficadofreebet 365 hari indonesiatorno de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões, que teriam sido quitadosfreebet 365 hari indonesiaparcelas. O dinheiro saiu da conta destinada a pagamentos de caixa dois da Fetranspor e entregues ao advogado intermediário do esquema.

Marielle

Além da Lava Jato, o delegado Hélio Khristian também é alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República por supostamente obstruir as investigações sobre o assassinato de Marielle.

Segundo a acusação movida por Raquel Dodge, o delegado da PF teria integrado esquema que buscou atrapalhar o caso sob ordem de Domingos Brazão, conselheiro afastado do TCE-Rio e suposto mandante do crime. Ele nega envolvimento no caso.

De acordo com Raquel, foram colhidas provas de que Brazão teria influído no caso para evitar que os culpados pelos assassinatos da vereadora fossem identificados enquanto se buscava incriminar o miliciano Orlando Araújo e o vereador Marcelo Siciliano.

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A estratégia, segundo a procuradora, foi plantar informações falsas por meio da Polícia Federal, via Hélio Khristian, para que elas chegassem à Polícia Civil do Rio.

O plano de Brazão teria sido realizado por cerca de um ano e envolveu, além do delegado Khristian, o policial federal aposentado Gilberto Ribeiro da Costa, ex-funcionário do gabinete do conselheiro, o policial militar Rodrigo Ferreira, o 'Ferreirinha' e a advogada Camila Moreira Lima Nogueira.

Condenação

Khristian foi condenadofreebet 365 hari indonesia2016 pelo Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2) por supostamente integrar esquema de simulação de inquéritos para cobrança de propinas de investigados.

No ano seguinte, no entanto, a Corte anulou a condenação após a defesa alegar que o delegado foi condenado por um crime diferente do que foi denunciado.

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A reportagem entroufreebet 365 hari indonesiacontato por e-mail com a Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro e aguarda resposta. A corporação informou que ainda busca contato com o delegado, que se encontra aposentado. A reportagem entroufreebet 365 hari indonesiacontato com a defesa do delegado no caso Marielle, que não quis comentar o assunto. O espaço está aberto a manifestações.

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Fontes de referência

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