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O deputado federal General Girão (PSL-RN), um dos bolsonaristas que teve o sigilo quebrado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, apresentou projeto de decreto legislativo para derrubar o ato do ministro Dias Toffoli que instaurou o inquérito que apura ofensas, ameaças e 'fake news' contra a Corte, no ano passado.
A investigação é relatada por Moraes e retroalimenta o inquérito sobre o financiamento e organização dos atos antidemocráticos, no qual Girão foi um dos alvos de quebra de sigilo. O texto apresentado pelo parlamentar precisa de aval do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tramitar.
PublicidadeO projeto de decreto legislativo afirma que Toffoli instaurou o inquérito das 'fake news' sem que tenha ocorrido infração na sede ou dependência do Supremo. Segundo ele, mesmo que o regulamento interno da Corte permitisse isso, o ministro estaria 'infringindo qualquer limite do singelo poder de regulamentação' ao abrir a investigação.
O STF, no entanto, já validou a legalidade do inquérito por 10 votos a um. A decisão abriu caminho para que provas sejam compartilhadas com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)freebet lvbetações que podem levar à cassação do presidente Jair Bolsonaro e de seu vice, Hamilton Mourão.
O inquérito das fake news fechou o cerco contra o chamado 'gabinete do ódio', grupo de assessores do Palácio do Planalto comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente da República. A existência do 'gabinete do ódio' foi revelada pelo Estadãofreebet lvbetsetembro do ano passado.
A investigação também retroalimenta outro inquérito conduzido por Alexandre de Moraes: o que apura o financiamento e organização de atos antidemocráticos. Neste processo, o deputado General Girão teve o sigilo bancário quebradofreebet lvbetjunho a pedido do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros.
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