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Quatro políticos eleitos para a Câmara dos Deputados a partir deste ano — Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO), Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Eliéser Girão (PL-RN) — publicaram desinformação sobre a crise humanitária que afeta o povo Yanomami. Os posts somaram cerca de 350 mil interações21 jogo de cartas onlinetrês plataformas (Facebook, Instagram e Twitter).
Gayer também publicou dois vídeos sobre o assunto no YouTube, plataforma do Google21 jogo de cartas onlineque tiveram mais de 420 mil visualizações. Em um desses conteúdos, o deputado eleito acusa sem provas ONGs de serem responsáveis pelo aumento de mortes evitáveis de crianças yanomami durante a presidência de Jair Bolsonaro (PL), do mesmo partido que ele. O vídeo foi republicado no Instagram pela deputada reeleita Bia Kicis, também do PL, que amealhou mais de 40 mil curtidas.
PublicidadeISA. Em vídeo públicado na última segunda (23), Gayer acusou ONG de vender cogumelos e deixar yanomami passando fome
Citado no vídeo, o ISA (Instituto Socioambiental) negou as acusações de Gayer, dando conta de que a ONG estaria explorando os yanomamis para vender cogumelos produzidos por eles e, assim, tirando21 jogo de cartas onlineprincipal fonte de proteínas.
"A iniciativa fomenta o consumo interno e a comercialização apenas dos excedentes de cogumelos, oferecendo para as comunidades uma alternativa de geração de renda e autonomia econômica. Toda renda é da Hutukara Associação Yanomami, que a reverte para seu povo e luta por seus direitos. O ISA não obtém qualquer lucro com a atividade. Desde 2017, quando teve início, 20 comunidades fazem parte do projeto, envolvendo cerca de 170 famílias", disse o ISA em nota.
Já o deputado federal eleito Paulo Bilynskyj e o reeleito Eliéser Girão, que usou como nome de urna General Girão, tuitaram que os indígenas vítimas da crise humanitária seriam venezuelanos, não brasileiros, o que é mentira. A mesma desinformação foi publicada pelos parlamentares Alê Silva (Republicanos-MG) e Coronel Tadeu (PL-SP), que não conseguiram se reeleger no ano passado.
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