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Um dos filhos de Sérgio Cabral, Marco Antonio Cabral publicou uma foto do ex-governador do Rio de Janeiroaposta gratis ao vivo betanocasa, após o pai deixar a prisão nessa segunda-feira, 19.
"Agradeço a Deus por esse momento! Foram 6 anos e um mês, aguardando esse dia", escreveu Marco Antonio, que se candidatou às eleições deste ano e ficou como segundo suplente de deputado federal.
Na imagem, o filho aparece beijando o pai com uma árvore de natal ao fundo. Na legenda, ele fez elogios ao ex-governador. "Paizão, você é exemplo de resiliência, amor ao próximo, temente a Deus, e apaixonado pelaaposta gratis ao vivo betanofamília. Apesar de todos os desafios e problemas, nunca se abateu, e sempre olhou para frente. Nunca carregou ódio, de ninguém que tentou te diminuir, de ninguém que te crucificou, e de ninguém que até hoje destila ódio pela boca."
Marco Antonio afirmou que os seis anosaposta gratis ao vivo betanoque Cabral ficou preso lhe "tornaram um homem melhor, mais preparado e mais forte". Ele ainda agradeceu quem o apoiou durante esse período e criticou aqueles que o chamaram de "algoz".
"A história vai julgar cada um como deve ser julgado. Os algozes que nos fizeram passar por isso, estão aí, uns entraram para política, outros estão sendo investigados, mas não quero aqui fazer nenhum pré-julgamento, pois aprendi uma lição que não somos capazes de julgar o nosso semelhante, essa tarefa é divina".
Condenações somam 430 anos
Cabral deixou a Unidade Prisional da Polícia Militaraposta gratis ao vivo betanoNiterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na noite de segunda-feira, após seis anos preso preventivamente sem uma condenação definitiva. Ele estava acompanhado dos advogados e de Marco Antônio Cabral. Um grupo que se aglomerouaposta gratis ao vivo betanofrente ao presídio e protestou contra a soltura do ex-governador com vais e gritos de "ladrão".
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Condenado a mais de 400 anos de prisãoaposta gratis ao vivo betano23 processos --que envolvem acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes--, o ex-governador do Rio cumpria a última das cinco prisões preventivas impostas contra ele. Quatro já haviam sido derrubadas por decisões da Justiça.
Na sexta-feira, 16, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a decisão que faltava. Agora, a defesa informou que ele ficaráaposta gratis ao vivo betanoprisão domiciliaraposta gratis ao vivo betanoum imóvel da famíliaaposta gratis ao vivo betanoCopacabana, na Zona Sul do Rio. Ele será monitorado com tornozeleira eletrônica.
O ex-governador não poderá se ausentar deaposta gratis ao vivo betanoresidência, exceto mediante autorização da Justiça, e só poderá receber visitas de parentes até terceiro grau, advogados e profissionais de saúde.
A Justiça ainda proibiu a visita de colaboradores da Justiça, de outros investigados,aposta gratis ao vivo betanoespecial da Operação Lava Jato, e a realização de festas ou eventos sociais na casa onde o ex-cacique do MDB cumprirá prisão domiciliar.
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De acordo com um dos advogados de Cabral, Daniel Bialski, a soltura do ex-governador não é um "atestado de impunidade ou inocência".
"A Justiça não pode ter dois pesos e duas medidas. Todos os outros condenados na Lava Jato foram colocadosaposta gratis ao vivo betanoliberdade muito antes. A soltura determinada agora não é uma declaração nem de impunidade, nem de inocência. Se decidiu que não tinha mais cabimento manter uma prisão preventiva de seis anos", afirmou Bialski.
A defesa, que é formada ainda pelos advogados Bruno Borragine, Patrícia Proetti e Anna Julia Menezes, diz que está questionando a competência do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro,aposta gratis ao vivo betanojulgar os processos contra o ex-governador.
"Estamos questionando (a competência do juiz Marcelo Bretãs e do ex-juiz Sérgio Moro). Essa soltura é a última condenação da comarca de Curitiba. Todas as outras são aqui do Rio de Janeiro. Não se justifica todos os processos caírem na mesma Vara. Existe uma coisa no Direito que se chama juiz natural. A pessoa deve ser juntada por um juiz imparcial justamente para que não se tenha prejulgamentos ou uma predisposição para um lado ou outro", diz Bialski.
O ex-governador cumpria prisão preventiva desde 2016. As prisões preventivas não têm prazo definido, mas devem ser revistas a cada 90 dias pelo juiz responsável. Elas podem ser determinadas para evitar interferênciasaposta gratis ao vivo betanoinvestigações ou a continuidade de crimes, por exemplo.
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A liberdade, no entanto, deve ser provisória já há ações tramitando no Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma das últimas instâncias de recurso antes da decisão final sobre os processos que atingem Cabral.