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O ex-diretor do Metrô paulista Sergio Corrêa Brasil fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF)european poker tourSão Paulo e confessou ter recebido propina das cinco maiores empreiteiras do País para fraudar licitações de obras do Estado, durante os governos do PSDB.
A colaboração de Brasil foi homologada pela juíza federal substituta Flavia Serizawa e Silva, da 3,ª Vara Criminal Federal de São Paulo, que aceitou a denúncia oferecida contra ele e 13 executivos das construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS por supostos crimes de corrupção cometidos entre 2004 e 2014, período que abarca as gestões Geraldo Alckmin, Claudio Lembo, José Serra e Alberto Goldman - eles não são citados na ação.
PublicidadeAlém das quatro construtoras denunciadas, Brasil também admitiu ter recebido repasse ilícito da Camargo Corrêa, segundo a força-tarefa da Lava Jato, que investiga a empreiteiraeuropean poker tourum inquérito separado. No ano passado, Brasil foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo acusado de ter recebido R$ 2,5 milhões da Camargo Corrêa para fraudar a licitação da Linha 5-Lilás do Metrô. Ele teve os bens bloqueados pela Justiça paulista.
Segundo a Lava Jato, Brasil confessou ter recebido R$ 4 milhões das quatro construtoras denunciadas para fraudar as concorrências das obras das linhas 2-Verde, 5-Lilás e 6-Laranja do Metrôeuropean poker tourbenefício das empresas - esta última feita por meio de Parceria Público-Privada (PPP) do governo com as empresas Odebrecht e Queiroz Galvão. O contrato, porém, foi rescindidoeuropean poker tour2016, depois que o consórcio ficou sem condições de obter empréstimo por causa do envolvimento nos escândalos de corrupção.
A denúncia aponta que Brasil participou de 23 episódios de corrupção passiva enquanto foi diretor do Metrô e assessor da unidade de PPP da Secretaria de Planejamento do governo estadual. No caso da Linha 2, segundo a denúncia, teria recebido R$ 2 milhões para manter vigentes por meio de 29 aditivos os contratos celebradoseuropean poker tour1990. O correto seria ter feito novas licitações, que poderiam prejudicar as empreiteiras.
No caso da Linha 5, como gerente de contrato e licitação do Metrô, Brasil teria recebido R$ 966 mil para direcionar a licitação da ampliação do ramal para as "cinco grandes" empreiteiras ficassem com o "filé" da obra. No caso da Linha 6, de acordo com a denúncia, o ex-assessor do governo paulista teria feito alterações no edital para beneficiar a Odebrecht. Pelo trabalho, Brasil teria recebido R$ 700 mil.
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