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BRASÍLIA- Cédulas de papel depositadas7games baixar app celularurnas de madeira para escolher de forma direta o presidente quebraram o jejum de eleições naquele feriado da Proclamação da República. O resultado do primeiro turno da disputa,7games baixar app celular15 de novembro de 1989, garantia a presença de Fernando Collor de Mello, então no PRN, e de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, na segunda rodada de um duelo que consolidou o processo de abertura política, após duas décadas de ditadura militar. Quase 30 anos depois, a lembrança daquele embate volta à tona no momento7games baixar app celularque o deputado federal mais votado do País sugere a edição de "um novo AI-5".
O Estado ouviu quatro ex-presidentes para debater a disputa de 1989, avaliar a experiência democrática dos últimos 30 anos e comentar declarações recentes da família Bolsonaro. Entre eles, o consenso é de que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi infeliz ao dizer que um "novo AI-5" poderia ser uma resposta a uma eventual radicalização da esquerda.
PublicidadeInstituído7games baixar app celular1968, o AI-5 autorizou o chefe do Executivo a fechar o Congresso Nacional, cassar mandatos de parlamentares, suspender direitos políticos de qualquer cidadão, decretar o confisco de bens considerados ilícitos e suspender a garantia de direitos como o habeas corpus. Diante de críticas dos mais variados setores da sociedade, Eduardo pediu desculpas, mas a militância bolsonarista seguiu firme numa campanha nas redes sociais7games baixar app celulardefesa do mais duro conjunto de leis instituído pela ditadura.
Vencedor da eleição de 1989, o hoje senador Fernando Collor de Mello (PROS) avaliou que o País já vive um período de instabilidade institucional. "O preocupante é que a cada dia ela se aprofunda", disse Collor, que sofreu impeachment7games baixar app celular1992 e foi alvo no mês passado de operação da Polícia Federal. "São declarações que repugnam. As consequências são de aumento da instabilidade institucional. Resta perguntar: por quanto tempo mais seremos sobressaltados com fatos desse primitivismo?"
Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi a partir da eleição de 1989 que o "princípio da soberania popular", um dos "pilares" de regimes democráticos, ganhou força. "Embora meus candidatos tivessem perdido, um no primeiro, outro no segundo turno, começava a se afirmar o princípio da soberania popular", comentou FHC, referindo-se a Mario Covas (PSDB) e a Lula.
Além das afirmações da família Bolsonaro, o tucano enumerou outras iniciativas que podem ser entendidas como antidemocráticas por parte do atual governo. "Há vários gestos semelhantes: ameaças à imprensa, descaso quanto à educação e à ciência, um tom geral de desdém das instituições. Ainda bem que a mídia, o Congresso e os tribunais têm tido altivez e as Forças Armadas parecem ter noção do seu papel como esteios da Nação, da Constituição e do Estado, e não como servidores de partidos ou de governos", disse ele.
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